Períodos de utilização de gramíneas forrageiras diferidas implantadas sob sombreamento de coqueiro-anão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34752Palavras-chave:
Produtividade; Proteína bruta; Relação material vivo/material morto; Semiárido; Sistema silvipastoril.Resumo
Avaliaram-se os efeitos dos períodos de utilização de gramíneas forrageiras diferidas e implantadas sob o sombreamento de plantios de coqueiro-anão (Cocos nucifera) em Parnaíba, Piauí. O delineamento experimental foi blocos casualizados em esquema de parcelas divididas com três repetições, onde as gramíneas forrageiras: capim-andropogon (Andropogon gayanus cv. Planaltina), capim-digitaria (Digitaria sp.), capim-marandu (Urochloa brizantha) e capim-mombaça (Megathyrsus maximus) constituíram as parcelas principais e os períodos de utilização (agosto, setembro, outubro e novembro), as subparcelas. O diferimento de pastagens de gramíneas forrageiras em sistemas integrados com coqueiro-anão, de modo a acumular forragem para a alimentação dos rebanhos durante o período seco é uma prática tecnicamente viável. Independentemente das espécies de gramíneas cultivadas, os teores de proteína bruta são insuficientes para atender as necessidades nutricionais mínimas dos bovinos de corte ou leite em pastejo, devendo os animais receberem suplementação alimentar durante os períodos de utilização da pastagem. Das gramíneas avaliadas, o capim-Marandu e o Mombaça são os mais promissores, conciliando elevada produtividade com qualidade da forragem.
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