Assistência farmacêutica em doenças autoimunes: lúpus e vitiligo, uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34790Palavras-chave:
Assistência farmacêutica; Lúpus eritematoso sistêmico; Vitiligo; Doenças autoimunes.Resumo
As doenças autoimunes surgem quando ocorre um mau funcionamento do sistema imunológico, fazendo com que as células do nosso corpo ataquem o próprio organismo e tecidos. Infelizmente as doenças autoimunes são doenças que não têm cura, mas não são doenças contagiosas. O lúpus eritematoso sistêmico e o vitiligo, são duas doenças autoimune de caráter crônico e que podem impactar de forma significativa a qualidade de vida dos portadores. O lúpus eritematoso sistêmico afeta várias regiões do corpo, sendo mais frequente a pele, que provoca uma erupção cutânea vermelha e escamosa, e no caso do vitiligo, que também afeta a pele, a sua característica está na perda da coloração, podendo se apresentar de várias formas e tamanhos. O objetivo deste estudo foi explicar a importância da assistência farmacêutica no enfrentamento do lúpus e vitiligo, e através dela diminuir a atividade da doença e controlar a longo prazo os sintomas. O estudo foi elaborado através de uma revisão bibliográfica, nas bases de dados: Revistas científicas, SCIELO, Google Acadêmico, site da ANVISA e Portal regional da BVS, referente à temática. Levando em consideração os resultados, foi encontrado pesquisas com pacientes portadores das doenças, que tinham ou não acompanhamento farmacêutico, e podemos concluir que tendo em vista o efeito positivo da assistência farmacêutica sobre o tratamento das doenças autoimunes, o profissional farmacêutico é importante no acompanhamento dessas doenças contribuindo para que os pacientes alcancem os objetivos terapêuticos desejados, incluindo uma melhor qualidade de vida.
Referências
Almeida, P. H. G. et al. (2016). O vitiligo e as principais orientações farmacêuticas. Única Cadernos Acadêmicos, 3(1), https://doi.org/10.53426/unicad-v3n1.004
Ayres, A. R. G. (2017). Noções de imunologia: sistema imunológico, imunidade e imunização. Rede de Frio: Fundamentos Para a Compreensão Do Trabalho, p. 239–256, https://doi.org/10.7476/9786557080917.0011
Azambuja, R. (1981). Tratamento de vitiligo. Brasília Méd, p. 69–73, https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-6128
Beza, J. C. (2016). Qualidade de vida em pacientes adultos e pediátricos com vitiligo: estudo baseado em questionários de qualidade de vida genéricos e específicos. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Brasil. Ministério da Saúde. Diário Oficial da União. (2013). Portaria nº 100, de 07 de fevereiro de 2013. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Lúpus Eritematoso Sistêmico. Diário Oficial da União. https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html&ved=2ahUKEwjKpMby7IP6AhUOHLkGHWmwD3sQFnoECAoQAQ&usg=AOvVaw0k9P6FulQtPgn939-1zYOS
Canha, R. I. C. (2019). Intervenção Farmacêutica em doenças autoimunes: psoríase e lúpus. Dissertação de Mestrado em Ciências Farmacêuticas, Algave: Faculdade de Ciências e Tecnologia.
Coradi, A. E. P. (2012). A importância do farmacêutico no ciclo da Assistência Farmacêutica. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, 37(2), p. 62-64.
Dallarmi, A. et al. (2015). Distúrbios de humor em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. Associação médica do Paraná, 73(2), 17-17.
De Souza, L. K. (2017). Abordagem sobre causas, qualidade de vida e tratamento de portadores de psoríase e vitiligo. Trabalho de conclusão de curso (TCC) em farmácia, Novo Hamburgo: Universidade Feevale.
Escórcio, I. P. M. et al. (2021). Acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico do município de Piripiri- PI. Research, Society and Development, 10(4), e33110413482, https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13482
Futia, J. Z. (2018). Vitiligo: Patogenia, complicações e terapêuticas disponíveis. Monografia de Bacharelado em Farmácia, Ariquemes: FAEMA.
Lima, P. dos S. et al. (2018). O lúpus eritematoso sistêmico e seu processo de adoecimento: uma concepção feminina. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 18, e115, https://doi.org/10.25248/reas.e115.2019
Luz, L. L. d. et al. (2014). Vitiligo e seu tratamento. Revista Científica do ITPAC, 7(3), 1-19.
Neder, P. R. B. et al. (2015). Relação entre ansiedade, depressão e adesão ao tratamento em pacientes com lúpus. Revista Paraense de Medicina, 29(2), 7-15.
Oliveira, G. D. (2015). Vitiligo: Uma abordagem teórica sobre a doença. Monografia de Bacharelado em Farmácia, Ariquemes: FAEMA.
Pinheiro, J. L. M. et al. (2017). Assistência farmacêutica em paciente com lúpus eritematoso sistêmico. Mostra Científica da Farmácia, [s.l.], 3(1), http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/mostracientificafarmacia/
Prado, D. de M. et al. (2017). Perfil dos pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico atendidos pelo componente especializado da assistência farmacêutica em uma regional de saúde. Revista Multidisciplinar e de Psicologia, 11(38), 808-823.
Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta paulista de enfermagem, 20(2), v-vi.
Sousa, K. A. G. et al. (2011). A importância do profissional farmacêutico no aconselhamento ao portador de lúpus eritematoso sistêmico. Revista Científica do ITPAC, 4(1), 13-19.
Vizani, R. O. et al. (2014). O vitiligo: uma doença orgânica e psíquica. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, 6(3), 47-52.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Williany Emilly Moura Ferreira Tavares; Elysa Emanuela Alves Santos; Thamyres Fernanda Moura Pedrosa Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
