Caracterização do perfil de câncer da tireoide da população brasileira entre 2010 e 2019
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34816Palavras-chave:
Neoplasias da glândula tireoide; Brasil; Atenção à saúde.Resumo
No Brasil, há uma maior incidência de neoplasias da glândula tireoide em mulheres do que em homens, principalmente de meia idade. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo avaliar a mortalidade por câncer de tireoide, o investimento público destinado à hospitalização das pessoas com essa patologia, e os anos de vida perdidos por elas durante o período de 2010 a 2019. Por meio de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, os dados secundários foram coletados em outubro de 2021, disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), consultando-se às bases de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e Instituto Nacional do Câncer (INCA). Em relação à taxa de mortalidade, o aumento da incidência em mulheres e homens ocorreu após os 40 anos de idade, sendo a faixa etária de 70 a 79 anos a que teve maior número de óbitos. A faixa-etária de 50-59 anos apresentou maior taxa de APVP (anos potenciais de vida perdidos), baseando-se numa longevidade de 80 anos. As regiões Norte, Nordeste e Sul foram as que demandaram maior incentivo financeiro no controle dos transtornos tireoidianos. Assim, verifica-se a necessidade de um maior incentivo à realização de exames precoce, principalmente nas Regiões Norte, Nordeste e Sul, que quantitativamente requerem uma maior aplicação de recursos financeiros. Além disso, a alta taxa de incidência de neoplasias da glândula tireoide em mulheres e pessoas acima de 50 anos, no Brasil, reflete a necessidade de avanço nas práticas de atenção à saúde.
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