Investigação sobre o perfil profissional do professor de sala de recursos multifuncionais do município de Niterói-RJ
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34871Palavras-chave:
Sala de recursos multifuncionais; Atendimento educacional especializado; Tecnologia assistiva; Formação de professores.Resumo
O Atendimento Educacional Especial (AEE) é objeto de estudo de muitos pesquisadores, cujo propósito é investigar como ocorrem as intervenções junto aos alunos público-alvo da Educação Especial. Este trabalho teve como objetivo conhecer o perfil dos profissionais responsáveis pelo AEE nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRMs) de escolas de dois polos da Rede Municipal de Educação de Niterói, município do estado do Rio de Janeiro. O levantamento e a análise dos dados, deu-se por meio do método misto quanti-qualitativo. A coleta de dados para traçar o perfil do profissional foi feita por meio de questionário e entrevista semiestruturada. Os resultados das entrevistas possibilitaram uma visão concreta do atual cenário dos professores das SRMs das escolas pesquisadas, bem como sobre o conhecimento das práticas, intervenções, recursos e materiais de Tecnologia Assistiva aplicadas no Atendimento Educacional Especializado (AEE) essenciais para o processo de ensino-aprendizagem na educação inclusiva.
Referências
Alves, D. O. (2006). Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para atendimento educacional especializado. MEC; SEESP.
Barreto, L. C. D. (2008). Sala de recursos: um estudo a respeito da aprendizagem da leitura por alunos com dificuldades escolares. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Estadual de Maringá-PR.
Bersch, R.C. R. & Pelosi, M. B. (2006). Portal de Ajudas Técnicas para a Educação; equipamento e material pedagógico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: Tecnologia Assistiva: recursos de acessibilidade ao computador II: Secretaria de Educação Especial. Brasília: ABPEE/MEC/SEESP.
Brasil (1986). Ministério da Educação. Centro Nacional de Educação Especial. Portaria nº 69, de 28 de agosto de 1986. Brasília, DF. https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=A52B.
Brasil (2001). RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001 - Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília, 2001. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf.
Brasil (2004). Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004. Cap. III: das Condições Gerais da Acessibilidade. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/decreto%205296-2004.pdf.
Brasil (2008). Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC, 2008. <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>.
IBGE
Brasil (2009). Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009 - Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília, 2009. <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf>.
Calheiros, S. D., Mendes, E., Lourenço, G. F. (2018). Considerações acerca da tecnologia assistiva no cenário educacional brasileiro. Revista Educação Especial, 31(60), 229-244.
Carvalho, E. N. S. (2014). Linguagens da discriminação: a questão da deficiência. In: Séguin, E.; Soares, E.; Cabral, L. (Coord.). Temas de discriminação e exclusão. Ed. Lumen Juris, p. 33-57.
CAT (Comitê de Ajudas Técnicas) (2007c). Ata da Reunião VII, de dezembro de 2007. Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (CORDE/SEDH/PR). Disponível em: Acesso em: 22 de novembro de 2019.
Cortelazzo, I. B. C. (2012). Formação de professores para uma educação inclusiva mediada pelas tecnologias. In: Giroto, C. R. M.; Poker, R. B.; Omote, S. (Org.). As.tecnologias.nas.práticas.pedagógicas.inclusivas. Cultura.Acadêmica.
Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia de Pesquisa Científica. Apostila. Fortaleza, UEC.
Fuck, A. H. (2016). A formação dos professores que atuam no atendimento educacional especializado. Anais da XI Anped-Sul, UFPR, Curitiba, Paraná, pp.1-15.
Garcia, R. M. C. (2008). Políticas inclusivas na educação: do global ao local. In: Baptista, C. R.; Caiado, K. R. M.; Jesus, D. M. (Org.). Educação especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Mediação.
Galvão Filho, T.A. (2012). Tecnología assistiva: favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem em contextos educacionais inclusivos. In: Giroto, C. R. M.; Poker, R. B.; Omote, S. (Org.). As.tecnologias.nas.práticas.pedagógicas.inclusivas. Marília, São Paulo: Cultura.Acadêmica.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. (4a ed.), Atlas.
Giroto, C. R. M.; Poker, R. B.; Omote, S. (2012). Educação Especial, formação de professores e o uso das tecnologias de informação e comunicação: a construção de práticas pedagógicas inclusivas. In: Giroto, C. R. M.; Poker, R. B.; Omote, S. (Org.). As.tecnologias.nas.práticas.pedagógicas.inclusivas. Marília, Cultura Acadêmica.
Goldenberg, M. (2004). A arte de pesquisar. Record, p. 50.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) (2019). Informações por cidade e estado. <https://www.ibge.gov.br/informacoes-porcidade-eestado.html?t=destaques&c=4305108>.
Koche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. (34a ed.), Vozes.
Ludke, M.; Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisa em educação: uma abordagem qualitativa. (2a.ed.), EPU.
Mantoan, M. T. E. (2005). O direito de ser, sendo diferente na escola. In: Rodrigues, D. (Org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus.
Mazzotta, M. J. S. (1996). Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. Cortez.
McMillan, J. H. & Shumacher, S. (1997). Research in Education. Addison Wesley Educational Publishers Inc.
Mendes, E. G. & Cia, F. (2012). ONEESP – Um Observatório Nacional para a Comunidade da Educação Especial. In: Mendes, E. G.; Almeida, M. A. (ORG). A pesquisa sobre inclusão escolar em suas múltiplas dimensões: teoria, política e formação. ABPEE, p. 363-383.
Minayo, M. C. S. (2001). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Vozes.
Nunes, L. R. O. P. & Schirmer, C. R. (2017). Salas abertas: formação de professores e práticas pedagógicas em comunicação alternativa e ampliada nas salas de recurso multifuncionais. EDUERJ, 357 p.
Oliveira, A. A. S. (2011). Aprendizagem escolar e deficiência intelectual: a questão da avaliação curricular. In: Pletsch, M. D.; Damasceno, A. Educação Especial e inclusão escolar: reflexões sobre o fazer pedagógico desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. 10-22.
Pereira A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Prado, M. E. B. B. & Freire, F. M. P. (2001). A formação em serviço visando a reconstrução da prática educacional. In: Freire, F. M. P.; Valente, A. (Orgs). Aprendendo para a Vida: os Computadores na Sala de Aula. Cortez.
Prais, J. L. S. & Rosa, V. F. (2017). Revisão sistemática sobre o Desenho Universal para a Aprendizagem entre 2010 e 2015 no Brasil. Revista de Ensino Educação e Ciências Humanas, 18(4), 414-423.
Reis, A. A., Santos, P. S. & Menezes, L. T. D. (2016). Formação dos professores das salas de recursos multifuncionais das escolas da rede pública estadual da cidade de Aracaju. Anais SEMPESq- UNIT-Alagoas, pp.1-10.
Sartoretto, M. L.; Bersch, R. (2017). O que é Tecnologia Assistiva? Assistiva: Tecnologia e Educação.
Schirmer, C. R. (2012). Comunicação Alternativa e formação inicial de professores para a Escola Inclusiva. Tese de doutorado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Silva, A. C. S., Teixeira, A. M., Soares, R. G., Engers, P. B., Fumagalli, R. M. L., Copetti, J. (2018). Análise do perfil dos professores do Atendimento Educacional Especializado das escolas municipais de Uruguaiana/RS. Anais do 10o Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão- - SIEPE, Universidade Federal do Pampa, Santana do Livramento, RS. Pp.1-7.
Silva, R. S. (2022). AEE for Multifunctional Resource Rooms: Legal, Pedagogical and Organizational Aspects. Research, Society and Development, 11(4), e51011426594.
Souza Freire, S. (2012). Inclusão escolar: práticas pedagógicas para uma educação inclusiva. http://www.artigonal.com/educacaoonline-artigos/inclusao-escolar-praticas-pedagogicas-para-uma-educacao-inclusiva4951779.html>
Valentim, F. O. D. (2011). Inclusão de alunos com deficiência intelectual: considerações sobre avaliação de aprendizagem escolar. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), São Paulo.
Vygotsky, L. S. (1997). Obras escogidas V: fundamentos de defectologia. Visor.
Yin, R. K. (2015). O Estudo de caso: Planejamento e método. (5a ed.), Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Paola Martins Bagueira Pinto Bandeira; Suzete Araujo Oliveira Gomes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
