Perfil e percepção do consumo de ovos por alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Campus São Luís – Maracanã
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35300Palavras-chave:
Mitos; Hormônios; Pandemia; Manipulação de ovos; Casca do ovo.Resumo
Existem vários mitos sobre os aspectos nutricionais e higiênicos que influenciam no consumo dos ovos. As entrevistas são um meio positivo para conhecer os seus desejos, preferências e necessidades. Assim, objetivou-se estudar o perfil e percepção do consumo de ovos por alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão campus São luís – Maracanã. Após o projeto ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa para seres humanos sob número (n° de inscrição:56255921.9.0000.5085). A pesquisa foi desenvolvida com 118 alunos maiores de 18 anos das modalidades do Ensino Superior e Ensino Técnico do IFMA. Foi divulgado um questionário com 24 perguntas relacionadas aos hábitos de consumo de ovos. Dentre os resultados pode-se observar que o consumidor está mais consciente dos perigos que podem ocorrer na ingestão de ovos mal manipulados (82,20%). Estão mais atentos a identidade dos ovos (57%). Sabem que ovos não contém hormônios (71,2%). Demonstraram hábitos de compra e consumo elevados de 4 a 7 ovos por semana. A aparência é o aspecto mais importante na escolha dos ovos (42,40%). Concluiu-se que o ovo faz parte da dieta básica dos estudantes, eles são conscientes sobre a identidade e características dos ovos e importância dos rótulos. O armazenamento dos ovos fora ou na porta da geladeira é o aspecto de maior inadequação relatada para conservação dos ovos. Os alunos possuem compreensão a respeito dos mitos sobre a cor dos ovos e o uso de hormônios na produção. Em contrapartida, a maioria desconhece ovos enriquecidos.
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