Avaliação da flexibilidade em bailarinas de jazz submetidas ao método de facilitação neuromuscular proprioceptiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3568

Palavras-chave:

Flexibilidade; Dança Jazz; Facilitação neuromuscular proprioceptiva

Resumo

Este estudo teve por objetivo identificar as alterações nos níveis de flexibilidade em bailarinas de Jazz submetidas ao método de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP). Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa, composta por 28 bailarinos, de ambos os sexos, com idade entre 15 e 40 anos, praticantes de jazz há um tempo mínimo de cinco anos, divididos aleatoriamente em três grupos: Grupo controle (GC) praticantes sem intervenção do método FNP; Grupo G2S: bailarinos que realizaram duas séries de FNP por sessão e Grupo G3S: bailarinos que realizaram três séries por sessões de FNP. Para caracterização da amostra foram utilizados como parâmetros a idade, a estatura (em metros), o peso corporal (em kg), e o índice de massa corporal (IMC; em kg/m2). A avaliação da flexibilidade do quadril foi efetuada por goniometria, avaliada por sessão e por progressão (após quatro semanas). Pode-se inferir que, o método FNP promoveu a melhora da flexibilidade angular no quadril de todas as bailarinas avaliadas nesta amostra, tanto por sessão (aguda), quanto após quatro semanas de aplicação metodológica (crônica). Foi evidenciado que o número de sessões de FNP foi relevante na ampliação da flexibilidade aguda, todavia inexpressivo quando comparados após quatro semanas de aplicação metodológica nesta amostra. Ainda, que ganhos significativos de flexibilidade angular ocorreram a partir da quarta sessão de FNP. Vale ressaltar que as aulas de jazz, per si promoveram ganhos significativos na flexibilidade das bailarinas, todavia inferiores em relação aos grupos de aplicação metodológica.

Referências

Achour Júnior, A. (1996). Bases para exercícios de alongamento relacionado com a saúde e no desempenho atlético. Londrina: Midiograf.

Flores, M. B. R., e Nora, S. (2012). Corpo, arte e história. Do Corpo: ciências e artes, 1(2), 1-14.

Badaro, A. F. V., da Silva, A. H., e Beche, D. (2007). Flexibilidade versus alongamento: esclarecendo as diferenças. Saúde (Santa Maria), 33(1), 32-36.

Bertolla, F., Baroni, B. M., Junior, L., Pinto, E. C., & Oltramari, J. D. (2007). Efeito de um programa de treinamento utilizando o método Pilates® na flexibilidade de atletas juvenis de futsal. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 13(4), 222-226.

Cattelan, A. V. (2003). Estudo das técnicas de alongamento estático e por Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva no desenvolvimento da flexibilidade em jogadores de futsal. Kinesis, (28).

Coelho, L. F. D. S. (2008). O treino da flexibilidade muscular e o aumento da amplitude de movimento: uma revisão crítica da literatura. Motricidade, 4(4), 59-70.

Cini, A. (2016). Comparação entre programas de quatro semanas de alongamento estático passivo e facilitação neuromuscular proprioceptiva em aspectos musculoesqueléticos dos isquiotibiais: um ensaio clínico randomizado. Disponível em: < https://lume.ufrgs.br/handle/10183/149234> Acesso em 07 abr 2020.

Da Silva, D. J. L., Dos Santos, J. A. R., e De Oliveira, B. M. P. M. (2006). A flexibilidade em adolescentes–um contributo para a avaliação global. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 8(1), 72-79.

Felappi, C., & Lima, C. S. (2015). Efeitos da prática de alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceptiva na flexibilidade: Revisão narrativa. Revista de Atenção à Saúde, 13(43).

Komeroski, I. G. (2014). Dança jazz e o trabalho de força e flexibilidade: um estudo de caso com bailarinas iniciantes. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/handle/10183/109692> Acesso em 07 abr 2020.

Machado, A. F., & Abad, C. C. C. (2012). Manual de avaliação física. São Paulo: Ícone.

Minatto, G., Ribeiro, R. R., Achour Junior, A., & Santos, K. D. (2010). Idade, maturação sexual, variáveis antropométricas e composição corporal: influências na flexibilidade. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 12(3), 151-158.

Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: <https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1> Acesso em 17 abr 2020.

Santos, D., Dias, G. P., Schwabe, H., Klosienski, T. B., & Moreira, N. B. (2018). Efeito agudo de diferentes técnicas de alongamento na flexibilidade dos isquiotibiais. Fisioterapia Brasil, 18(6), 709-718.

WHO. (2000). Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a World Health Organization Consultation. Geneva: World Health Organization. p. 256. WHO Obesity Technical Report Series, n. 284.

Downloads

Publicado

21/04/2020

Como Citar

DELMIRO, A. dos S.; PINTO, N. V. Avaliação da flexibilidade em bailarinas de jazz submetidas ao método de facilitação neuromuscular proprioceptiva. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 6, p. e146963568, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.3568. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3568. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde