Produtividade e armazenamento pós-colheita de híbridos duplo comum e triplo transgênico de milho para consumo de espigas verde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35744Palavras-chave:
Zea mays; Espigas verdes; Produtividade; Ambiente.Resumo
Objetivou-se avaliar o desempenho de híbridos duplo comum e triplo transgênico para a produção e o armazenamento pós-colheita de espigas de milho verde. No campo, os tratamentos foram constituídos por dois híbridos de milho (AG 1051 e AG 8677), dispostos no delineamento em blocos casualizados, com quatorze repetições. Para as características avaliadas em laboratório na pós-colheita, os tratamentos foram constituídos por dois híbridos de milho (AG 1051 e AG 8677) e dois tipos de armazenamento (ambiente e ambiente modificado), dispostos no delineamento experimental inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2 x 2, com cinco repetições. Foram avaliadas as seguintes variáveis: comprimento da espiga empalhada e despalhada, diâmetro de espiga empalhada e despalhada, diâmetro do sabugo, peso de espigas empalhadas e despalhadas comercializável, peso do sabugo, palha, grãos, número de fileiras, média do número de grãos por espiga, número de espigas por planta, produtividade e perda de peso. O híbrido triplo transgênico AG 8677 se enquadra dentro dos padrões para ser comercializado ‘in natura’ como milho verde; Se a comercialização do milho verde a nível produtor for por peso da espiga ‘in natura’ recomenda-se o AG 1051; Se a comercialização for por número de espigas ‘in natura’ ou por peso de grãos processados recomenda-se o AG 8677; O ambiente modificado com panos úmidos foi mais efetivo na redução da perda de peso durante o armazenamento.
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