Uma análise epidemiológica da dengue no Brasil de 2010-2021: um estudo ecológico da doença na última década
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.35963Palavras-chave:
Dengue; Prevalência; Epidemiologia.Resumo
Objetivo: O presente estudo tem como objetivo comparar o quadro de incidência da dengue desde o primeiro caso registrado até os dias atuais. Método: Trata-se de um estudo ecológico com abordagem quantitativa. Utilizou-se o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS) – DATASUS para obter dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN) pelo item "Epidemiológicas e Morbidade". Foram incluídas as notificações anuais de casos de dengue no Brasil de 1975 a 2022. Os critérios de exclusão englobam dados sobre os estados que não fazem parte da região ou ano analisados. Resultado e discussão: A dengue é um grave problema de saúde pública no país desde a sua primeira aparição e sua incidência vem crescendo com o passar do tempo, principalmente após o ano de 2007, tal fato se deve a crescente urbanização. Conclusão: De acordo com o levantamento de dados ocorreu um surto de casos de dengue no Brasil do ano de 2007 e desde então os casos de dengue nunca ficaram abaixo dos 200.000 casos no país, se tornando um alerta na área da saúde por se tratar de uma doença que causa uma elevada mortalidade.
Referências
Bezerra, J. M. T., Sousa, S.C., Tauil, P. L., Carneiro, M., & Barbosa, D. S. (2021). Entrada e distribuição geográfica dos sorotipos do vírus da dengue nas unidades federativas brasileiras: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Epidemiologia. v. 24.
Brasil, Ministério da Saúde. (2021). Banco de dados do Sistema Único de Saúde - DATASUS. Informações de Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade.
Camargo, F. A., Oliveira, T. M., Rodrigues, D. S., Mancera, P. F. A., & Santos, F. L. P. (2022). A Mathematical Model for Accessing Dengue Hemorrhagic Fever in Infants. Trends in Computational and Applied Mathematics [online], 23(1), 101-115.
Delfino, V. D. A., & Mazzali, M. (2022). Dengue in kidney transplanted patients: additions to the puzzle! Brazilian Journal of Nephrology [online], 44(1), 6-8.
Ferraz, R. R. N., Barnabé, A. S., Quoniam, L., Santos, A. M., & Mariosa, D. F. (2018). Aspectos históricos da criação dos grupos de pesquisa em dengue no Brasil com a utilização da ferramenta computacional ScriptGP. Ciência & Saúde Coletiva. 23(3), 837-848.
Ferreira, Aline Chimello, Chiaravalloti, F., & Mondini, A. (2018). Dengue in Araraquara, state of São Paulo: epidemiology, climate and Aedes aegypti infestation. Revista de Saúde Pública. 52(18).
Ferreira, D. T. O., Atanaka, M., Espinosa, M. M., Schuler-Faccini, L., Caldeira, A. S., Silva, J. H., Vivi-Oliveira, V. K., Paz, R. C., Nascimento, V. F., & Terças-Trettel A. C. P. (2022). Recent dengue virus infection: epidemiological survey on risk factors associated with infection in a medium-sized city in Mato Grosso. Sao Paulo Medical Journal [online], 140(1), 33-41.
Gabriel, A. F. B., Abe, K. C., Guimarães, M. P., & Miraglia, S. G. E. K. (2018). Avaliação de impacto à saúde da incidência de dengue associada à pluviosidade no município de Ribeirão Preto, São Paulo. Cadernos Saúde Coletiva. 26(4), 446-452.
Harapan, H., Michie, A. Sasmono, R.T., & Imrie, A. 2020. Dengue: a minireview viruses. Viruses, 12(8), .829.
Khan, W., Rahman, A., Zaman, S., Kabir, M., Khan, R., Ali, W., Ahmad, S., Shabir, S., Jamil, S., & Ríos-Escalante, P. (2022). Knowledge, attitude and practices regarding dengue and its vector among medical practitioners in Malakand region, Pakistan. Brazilian Journal of Biology [online], v. 83
Lara, Jorge Tibilletti. (2022). A emergência da dengue como desafio virológico: de doença-fantasma à endemia “de estimação”, 1986-1987. História, Ciências, Saúde-Manguinhos [online], 29(2), 317-336.
Paiva, E. F. P., Vaz, T. S., Rosa, M., & Garcia, I. L. B. (2020). Estratificação automática de áreas prioritárias para controle da dengue utilizando o Model Builder do QGIS em uma análise multicritério. Epidemiologia e Serviços de Saúde [online], 29(2).
Pessoa, J. P. M., Oliveira, E. S. F., Teixeira, R. A. G., Lemos, C. L. S., & Barros, N. F. (2016). Controle da dengue: os consensos produzidos por Agentes de Combate às Endemias e Agentes Comunitários de Saúde sobre as ações integradas. Ciência & Saúde Coletiva [online], 21(8).
Piau, T. B., Fascineli, M. L., Moura, D. S., Albernaz, L. C., Espindola, L.S., & Grisolia, C. K. (2022). In the screening of alternative insecticides to control Aedes aegytpti larvae 2-methylanthraquinone showed no genotoxicity and low toxicity to zebrafish (Danio rerio). Genetics and Molecular Biology [online], 45(1).
Ribeiro, C., Turani, S. A. D., Miranda, S. M. C., Souza, P. A. M., & Penido, M. G. M. G. (2022). Dengue infection in kidney transplant recipients: clinical course and its impact on renal function. Brazilian Journal of Nephrology [online], 44(1), 75-83.
Santana, L. M. R., Baquero, O. S., Maeda, A. Y., Nogueira, J. S., Neto, F. C. (2022). Spatio-temporal dynamics of dengue-related deaths and associated factors. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo [online], v. 64
Santos, J. P. C., Albuquerque, H. G., Siqueira, A. S. P., Praça, H. L. F., Pereira, L. V., Tavares, A. M., Gusmão, E. V. V., Bruno, P. R. A., Barcellos, C., Carvalho, M. S., Sabroza, P. C., & Honório, N. A. (2022). ARBOALVO: estratificação territorial para definição de áreas de pronta resposta para vigilância e controle de arboviroses urbanas em tempo oportuno. Cadernos de Saúde Pública [online], 38(3),
Santos, S. M., Amorim, F., Ferreira, I. A., Coelho, G. E., Itria, A., Junior, J. B. S., & Toscano, C. M. (2015). Estimativa de custos diretos do Programa Municipal de Controle da Dengue de Goiânia-GO* * Estudo financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MICT): Processo no 134397/2011-8. Epidemiologia e Serviços de Saúde [online], 24(4).
Siqueira, A. S. P., Praça, H. L. F, Santos, J. P. C., Albuquerque, H. G., Pereira, L. V., Simões, T. C., Gusmão, E. V. V., Pereira, A. A. T., Júnior, F. G. P., Nobre, A. A., Alves, M. B., Barcellos, C., Carvalho, M. S., Sabroza, P. C., & Honório, N. A. (2022). ArboAlvo: stratification method for territorial receptivity to urban arboviruses. Revista de Saúde Pública [online], 56, 39.
Toledo, A. L. A., Escosteguy, C. C., Medronho, R. A., & Andrade, F. C. (2006). Confiabilidade do diagnóstico final de dengue na epidemia 2001-2002 no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública [online], 22(5), 933-940.
Uno, N., & Ross, T. M. 2018. Dengue virus and the host innate immune response. Emerging Microbes & Infections, 10(7), 167-178.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Edmar Soares de Andrade; Laura Vilela Buiatte Silva; Laís Celi Mendes Rezende; Moreno Coelho Cyríaco ; Ana Clara Nogueira Cezar; Tainá Rodrigues Toqueton; João Peixoto dos Santos Neto; Taynara Carrijo Moreira; Thiago Melanias Araújo de Oliveira; Fernando Augusto Gomes Braga; Mariana Cordeiro Dias; Lanna Isa Estanislau de Alcântara Oliveira; Nathália Barbetta Domaszak; Letícia Floro Gondim; Carolina Veras Mendes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.