Instrumentalização do artefato simbólico equações do 1º grau com duas incógnitas em um ambiente não digital
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36205Palavras-chave:
Instrumentalização; Equação linear de 1º grau com duas incógnitas; Representação gráfica; Artefato simbólico; Ensino.Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar o processo de instrumentalização do artefato simbólico equação do 1º grau com duas incógnitas em estudantes do 8º ano do ensino fundamental. O referencial teórico utilizado foi a Teoria da Instrumentação sob a ótica de Pierre Rabardel. De abordagem qualitativa e com delineamento de uma pesquisa-ação, os dados foram coletados a partir de observação, registros em áudio e vídeo e material produzido pelos estudantes. Reconhecer que a representação gráfica de uma equação linear de 1º grau com duas incógnitas é uma reta no plano cartesiano é o principal objetivo de um processo de instrumentalização desse objeto matemático e constitui-se como ponto de partida do fenômeno da Gênese Instrumental. A partir das observações feitas da etapa, foi possível evidenciar que os grupos perceberam que, mesmo cada um tendo construído retângulos de dimensões diferentes, o que, evidentemente, resultou em tabelas com valores diferentes, a expressão algébrica para representar a regularidade observada nas tabelas era a mesma, diferindo apenas nas letras escolhidas por cada grupo para representar as dimensões do retângulo. Ademais, os grupos perceberam que suas representações gráficas diferiam apenas nos pontos escolhidos, mas que se tratava da mesma reta, evidenciando, dessa forma, o processo de instrumentalização do objeto matemático em questão.
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