Toxina botulínica tipo A: ação farmacológica e riscos do uso nos procedimentos estéticos faciais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36232Palavras-chave:
Toxina botulínica; Toxina Botulínica tipo A; Ações Farmacológicas; Estética.Resumo
A toxina botulínica trata-se de uma proteína microbiana, ou seja, um metabólito produzido pela bactéria Clostridium botulinum, proteína que tem como mecanismo de ação a paralisia neuromuscular flácida transitória, tendo a função de relaxar a musculatura, possuindo sete diferentes sorotipos (A, B, C, D, E, F e G), que são liberados por meio da lise dessa bactéria. A Toxina do Tipo A é utilizada em procedimentos estéticos provisórios, que são considerados como não cirúrgicos e minimamente invasivos. Objetivo: para tanto, objetivou-se analisar a ação farmacológica e os riscos do uso da Toxina Botulínica Tipo A, nos procedimentos estéticos faciais. Método: estudo de revisão integrativa de literatura junto às bases de dados LILACS, PUBMED/MEDELINE e SCIELO, entre 2012 e 2022. Identificaram-se 86 artigos, sendo 6 utilizados na elaboração do trabalho. Resultados mostram que a toxina botulínica tipo A, ao longo dos anos, tem demonstrado ser um procedimento eficaz tanto na área clínica ou na estética. Porém, é necessário que sua aplicação seja realizada com uma dosagem correta, analisando cada paciente, para evitar possíveis complicações. De modo que sua utilização tem contribuído para a melhoria da autoimagem e habilidade expressiva, gerando impacto social positivo e maior qualidade de vida.
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