Enxertia em defeitos ósseos periimplantares por deposição polimérica in-situ através caneta 3D – estudo in vitro/ ex vivo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36234Palavras-chave:
Bioimpressão; Biopolímeros; Impressão tridimensional; Polímeros.Resumo
A Regeneração Óssea Guiada (ROG) objetiva o ganho ou a manutenção do volume ósseo, graças ao uso de membranas de barreira que atuam para tal finalidade. Esta pesquisa visa a enxertia de filamentos poliméricos em defeitos ósseos periimplantares pré-formados em côndilos suínos in vitro/ex vivo, estabilizados e enxertados com filamentos poliméricos poli(ácido lático) (PLA) e poli(álcool vinílico) (PVA), impressos in-situ com caneta de impressão 3D. Foram criados defeitos ósseos de 8 mm de diâmetro e 7 mm de profundidade em 9 côndilos suínos e instalados implantes cônicos de 3.5x10 mm. Após a formação da região de gap ósseo, acima da ancoragem óssea apical, os Corpos de prova (Cp) foram divididos conforme o preenchimento polimérico utilizado: G.Control – sem preenchimento no gap ósseo; G.PLA – arcabouço de PLA e G.PVA – arcabouço de PVA. Em outra etapa, foram comparadas as membranas de PVA e PLA 3D com a membrana de politetrafluoretileno denso (PTFE-d). Posteriormente os Cps foram analisados no microtomógrafo SkyScan 1172 (Bruker-μCT, Kontich, Bélgica). A análise correspondente à porosidade total não revelou diferença estatística entre G.Control (70,44%), G.PLA (59,99%) e G.PVA (57,66%). Já a porosidade fechada revelou diferença estatística entre G.Control (75.509%) e G.PVA (189,199%) e entre G.PVA e G.PLA (79.093%). Este estudo demostrou a possibilidade dos filamentos poliméricos de PVA e PLA preencherem os defeitos ósseos criados, revelando um contato íntimo sobre a superfície dos implantes utilizados. Os dados sugeriram uma maior porosidade do filamento de PVA quando aplicado em defeitos ósseos ou na forma de membrana.
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