Uso e ocupação da superfície a partir do Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (IVAS) na Área de Proteção Permanente (APP) do açude Santa Teresa em Soledade-PB
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36489Palavras-chave:
Classificação supervisionada; Sensoriamento remoto; Semiárido.Resumo
A classificação do uso e ocupação da superfície terrestre através de sensoriamento remoto é de extrema importância para a análise da cobertura vegetal e pode ser feita a partir da resposta espectral proveniente de determinado índice de vegetação que melhor responda aos objetivos do estudo pretendido. Nesse sentido, este estudo utilizou o Índice de Ve-getação Ajustado ao Solo (IVAS) para realizar a classificação supervisionada da Área de Preservação Permanente (APP) do Açude Santa Teresa, localizado no município de Soledade, no semiárido paraibano. A partir do processamento digi-tal de imagens do satélite Sentinel-2 dos anos de 2016 e 2018, fez-se o mapeamento de 5 classes de uso e ocupação da superfície a partir da utilização do software ArcGis-Pro. Estas classes foram delimitadas dentro do perímetro do polígo-no envolvente do açude, definido através de um Buffer gerado a partir da borda do corpo hídrico, com 100 metros de largura (faixa de APP). Com base na resposta espectral fornecida pela aplicação do IVAS fez-se a coleta de amostras de treinamento e procedeu-se a classificação supervisionada por máxima verossimilhança (MAXVER), chegando-se aos percentuais de área coberta de 60,44% de vegetação e 39,57% de solo exposto, para o ano de 2016; e 68,48% de vege-tação, 9,80% de água e 21,72% de solo exposto, para o ano de 2018. As classes de vegetação foram denominadas de Herbácea Semidensa, Subarbustiva Esparsa e Arbustiva Semidensa. Concluiu-se que os ganhos e perdas de cada classe identificada, em termos de área de abrangência, foram determinados pela pluviometria média de cada ano.
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