Impacto da adição de etanol à gasolina nas emissões de gases de efeito estufa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36719Palavras-chave:
Poluição do ar; Saúde mundial; Gases nocivos.Resumo
A crescente preocupação com um dos maiores problemas ambientais da atualidade, a poluição do ar e seus efeitos sobre a população, resultou em diversas pesquisas para minimizar os impactos na saúde global. Essa crescente aconteceu após a expansão industrial e urbana em meados do século XIX, onde ascendeu na revolução industrial. Os desafios para encontrar um equilíbrio sustentável entre a diversidade de combustíveis e fontes, os custos e o impacto ambiental levam a diversas frentes de pesquisa. Segundo a OMS, em 2019, mais de 4 milhões de pessoas morreram prematuramente devido à poluição. Este estudo discute as possibilidades de misturas etanol/gasolina, variações de desempenho do motor e impactos nos resultados resultantes e nas emissões de gases. O estudo utilizou motor ciclo Otto modelo K7M da Renault, fabricado em 2008, com aproximadamente 1600 cc, configuração de 4 cilindros em linha com duas válvulas cada, gerando uma potência de 95 HP, 14,1 mkgf (álcool) e sistema de combustível através de injeção eletrônica multiponto. O teste aplicou cinco misturas de combustível – 0%, 25%, 50%, 75% e 100% de etanol hidratado na mistura. Os resultados indicaram que em baixas velocidades, as emissões de CO2 aumentaram à medida que a mistura aumentou. No entanto, as emissões aumentaram consideravelmente quando a velocidade aumentou. As emissões de Nox foram irregulares nas proporções das misturas. Pode-se concluir que o NOX não se comporta de forma linear, e a melhor condição é encontrada com a mistura de 75% de etanol, onde alcançamos os pontos mais baixos de NOX e HC.
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