Prevalência e distribuição espacial das infecções sexualmente transmissíveis, HIV/AIDS e Hepatites B e C no município de Fernandópolis SP
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36817Palavras-chave:
Infecções sexualmente transmissíveis; HIV/AIDS; Hepatites B e C; Georreferenciamento; Promoção de saúde.Resumo
Considerando os direitos humanos fundamentais, pode-se destacar os direitos sexuais e os direitos reprodutivos, e o seu respeito promove a vida em sociedade, o estudo de mecanismos de controle de infecções causadas por infecções sexualmente transmissíveis (IST´s) é tema de interesse de diferentes profissionais envolvidos na saúde pública. O objetivo deste estudo foi identificar o número de casos de HIV/AIDS e Hepatites Virais (B e C) do município de Fernandópolis nos anos de 2016 a 2020 e por georreferenciamento, analisar a sua incidência e prevalência dos mesmos no município de Fernandópolis. Como resultado, encontrou se que 21,43% de gestantes HIV positivo com idade de 15 a 25 anos e 78,57% em gestantes com idades de 26 a 45 anos. Notificações de HIV/AIDS no período de 2016 a 2020 foram num total de 215 casos os quais, 11,17% na faixa etária entre 15 e 25 anos e 29,77% na faixa etária de 38 a 48 anos tendo uma correlação espacial moderada (r=0,621) entre essas faixas etárias, sendo o maior acometimento nos bairros mais populosos. Nas notificações das Hepatites Virais (B e C) a menor incidência foi na faixa etária de 15 a 25 anos (2,45%) e a maior incidência na faixa etária de 55 a 70 anos (34,97%) com baixa correlação espacial entre essas faixas etárias (r=0,427). As evidências científicas desta pesquisa poderão subsidiar o processo de tomada de decisão, a formulação e a implementação de políticas públicas destes agravos, dentro do programa de enfrentamento para as IST´s designados pelo SUS.
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