O impacto das escolhas de vida no envelhecimento saudável em idosos de um município da macrorregião do Tapajós/PA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37014Palavras-chave:
Longevidade; Estilo de vida; Envelhecimento ativo.Resumo
O envelhecimento é uma fase do ciclo vital que deve estar associado à independência, autonomia, auto eficácia, autoestima, otimismo, bom humor, harmonia intergeracional, com capital social e financeiro. O objetivo foi descrever a relação entre os hábitos de vida e a qualidade de vida dos idosos de um município da macrorregião do Tapajós/PA. É um estudo descritivo exploratório. Foi aprovado pelo CEP sob parecer 3.291.315. A amostra foi constituída de 367 idosos, com idade igual e superior a 60 anos. Foi aplicado o questionário avaliando o estilo de vida e o WHOQOL-bref. Foi usado o teste t-student e Análise de Variância (ANOVA) complementada por Tukey (p<0,05). Dos idosos 48,8% tem o ensino fundamental e 82,9% recebem menos de 1 a 2 salários. A população estudada foi homogênea em relação aos hábitos de vida. Nos domínios do Whoqol no físico foi a prática de atividade física; no psicológico, a idade entre 70 a 80 anos; no social as mulheres por estarem mais inseridas na comunidade; no ambiente, prevaleceram idosos que nunca beberam. No presente estudo, fica evidenciado que há homogeneidade na população estudada, ser mulher, estar entre 70 e 80 anos e hábitos de vida, como a prática de atividade física e não consumir álcool, estão entre os fatores indispensáveis para melhoria do bem-estar e da qualidade de vida.
Referências
Araújo, P. L., & Galato, D. (2012). Risco de fragilização e uso de medicamentos em idosos residentes em uma localidade do sul de Santa Catarina. Rev.Bras. Geriatr. Gerontol. Rio de janeiro, 15(1), 119-126.
Bauman, Z. (2011). Vida em fragmentos: sobre a ética pós-moderna. Rio de Janeiro: Zahar.
Benedetti, T. R. B., Gonçalves, L. H. T., & Mota, J. A. P. S. (2007). Uma proposta de política pública de atividade física para idosos. Texto Contexto - Enferm, Florianópolis, 16(3), 387-398.
Freitas, M., Queiroz, T., & Sousa, J. (2010). O significado da velhice e da experiência de envelhecer para os idosos. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, 44(2), 407-412. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/pusf/v15n3/v15n3a09.pdf>. Acesso em: 02 mar. 2019.
Giacomin, K., Santos, W., & Firmo, J. (2013). O luto antecipado diante da consciência da finitude: a vida entre os medos de não dar conta, de dar trabalho e de morrer. Rev. Ciênc. Saúde Coletiva, 18/9(2), 2487-2496. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n9/v18n9a02.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2018.
Goldenberg, M. (2011). Gênero, “o Corpo” e “Imitação Prestigiosa” na Cultura Brasileira. Rev. Saúde Soc., 20(3), 543-553. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902011000300002>. Acesso em: 23 dez. 2018.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo demográfico. Brasília: IBGE. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/>. Acesso em: 25 ago.2018.
Joia, L. C., Ruiz, T., & Danolisio, M. R. (2007). Condições associadas ao grau de satisfação com a vida entre a população de idosos. Rev. Saúde Pública, São Paulo, 41(1), 131-138.
Kalache, A. (2008). O mundo envelhece: é imperativo criar um pacto de solidariedade social, Rev. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 41(1), 1107-1111.
Kalache, A., Moriguchi, E. H., Voelcker, I., et al. (2016). ´Envelhecimento Ativo: Criando um município para todas as idades´. Associação Veranense de Assistência em Saúde (AVAES) E Centro e Centro internacional de longevidade Brasil (ILC-Brasil) junho.
Lee, J. H., Lee, J. H., & Park, S. H. (2014). Leisure activity participation as predictor of quality of life in Korean urban-dwelling elderly. Occupational Therapy International, 21(3), 124-132.
Le Breton, D. (2012). Antropologia do corpo e modernidade. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
Mazo, G. (2017). Manual do Entrevistador: Aplicação e Análise do Protocolo de Avaliação Multidimensional do Idoso Centenário. Florianópolis: UDESC/CEFID/LAGER. Disponível em: <https://www.udesc.br/cefid/lager/pagina_7>. Acesso em: 13 out. 2019.
Mazo, G. Z., Franco, P. S., Pereira, F. S., Hoffmann, L., & Streit, I. A. (2019). Estudo com centenários: atividade física, estilo de vida e longevidade. Estud. interdiscipl. envelhec., 24(edição especial), 259-274.
Nahas, M. V., Barros, M. V. G., & Francalacci, V. L. (2000). O pentáculo do bem estar. Base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde. 5(2), 48-59.
Parra, N., Valencia, K., & Villamil, Á. (2012). Processo de envejecimiento, ejercicio y fisioterapia. Rev. Cubana de Salud Pública. 34(4), 562-580. Disponível em: <http://bvs.sld.cu/revistas/spu/vol38_4_12/spu08412.htm>. Acesso em: 07 abr. 2019.
Pereira, D. S., Nogueira, J. A. D., & Silva, C. A. B. (2015). Qualidade de vida e situação de saúde de idosos: um estudo de base populacional no Sertão Central do Ceará. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. 18(4), 893-908.
Pinho, S. T., Alves, D. M., Schild, J. F. G., & Afonso, M. R. (2006). A hidroginástica na terceira idade. Lecturas: Educacion Física eDeportes, 11(102). Disponível em: . Acesso em: 12 jun. 2020.
Plano Municipal de Saúde (2017) - ITAITUBA: 2018/2021/ Secretaria Municipal de Saúde de Itaituba. – Itaituba-Pará. Disponível em: <http://www.itaituba.pa.gov.br/categorias/saude>. Acesso em 12 jun. de 2020.
Pontarolo, R. S., & Oliveira, R. C. S. (2008). Terceira idade: uma breve discussão. Publ. UEPG Humanit. Sci., Appl. Soc. Sci., Linguist., Lett. Arts, 16(1), 115-123.
Portaria Nº 2.446, de 11 de novembro de 2014. Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Ministério da Saúde.
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2017). Movimento é Vida: Atividades Físicas e Esportivas para Todas as Pessoas. Relatório nacional de Desenvolvimento Humano. Brasília, DF: PNUD.
Rosa, M. J. (2012). O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa. Lisboa, Portugal: Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Salvador, E. P., Reis, R. S., & Florindo, A. A. (2012). A prática de caminhada como forma de deslocamento e sua associação com a percepção do ambiente em idosos. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde, 14(3), 197-205.
Separavich, M., & Canesqui, A. (2012). Girando a lente sócio-antropológica sobre o corpo: uma breve reflexão. Rev. Saúde Soc. 19(2), 249-259. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/29644>. Acesso em: 02 mar. 2016.
Silva, R. S., Silva, I., Silva, R.A., Souza, L., & Tomasi, E. (2010). Atividade física e qualidade de vida. Rev. Ciênc. Saúde Coletiva. 15(1), 115-20.
Souza, M. A. H., Porto, E. F., Souza, E. L., & Silva, K. I. (2016). Perfil do estilo de vida de longevos. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 19(5), 819-826.
Veras, R. (2009). Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Rev. de Saúde Pública, 43(3), 548-554.
World Health Organization (2005) - Envelhecimento ativo: uma política de saúde / WHO; tradução Suzana Gontijo. – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, p.60. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf>. Acesso em: 02 mar. 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Cleidson Colares Batista; Luiz Carlos Porcello Marrone; Maria Isabel Morgan Martins
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.