Conhecimento de enfermeiros intervencionistas em urgência frente à parada cardiorrespiratória
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3721Palavras-chave:
Urgência; Enfermagem; Parada Cardiorrespiratória.Resumo
Objetivo: Descrever o conhecimento dos profissionais enfermeiros intervencionistas em urgência a respeito da abordagem e condutas frente a parada cardiorrespiratória (PCR) e traçar o perfil desses profissionais Métodos: se trata de um estudo qualitativo, descritivo de campo, teve como cenário um serviço de atendimento móvel de urgência, envolvendo um total de 10 enfermeiros. A coleta dos dados se deu pela aplicação de um questionário envolvendo 10 questões abertas, elaboradas com base no protocolo da America Heart Assocition/2015, com coleta realizada entre outubro e novembro de 2019. Resultados: Os resultados em sua maioria, foram positivos. Observou-se que nos questionamentos acerca das manobras de compressões, os participantes se mostraram aperfeiçoados, porém ao serem questionados sobre as profundidades em (cm) ou em (polegadas), encontraram dificuldades para responderem. Relacionados a ventilação, os enfermeiros se mostraram conhecedores das recomendações, em relação as medicações: 04 dos enfermeiros se mostraram desconhecedores das duas principais drogas recomendadas: Adrenalina e amiodarona e sobre as recomendações do não uso da Vasopressina. Conclusão: Em um panorama geral, os enfermeiros se mostraram conhecedores das atualizações e recomendações da AHA/2015, o que se mostra como um achado importante já que são essas as medidas comprovadas como eficazes na conduta frente a PCR.
Referências
Almeida, A.O., Araújo, I.E.M., Dalri, M.C.B., Araújo, S. (2011). Conhecimento teórico dos enfermeiros sobre parada e ressuscitação cardiopulmonar, em unidades não hospitalares de atendimento à urgência e emergência. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 19(2). Retreved 28 ago 2019, from: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n2/pt_0
America heart association (AHA). (2015). Suporte Avançado de Vida em Cardiologia. Livro do Profissional de Saúde. São Paulo: Prous Science.
American Heart Association (AHA). (2015). Destaques da American Heart Association 2015 atualização das diretrizes de RCP e ACE 2015. Retireved 19 set 2019, from: https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf
Araújo, S., Araújo, I.E.M., Cariell, M.C.M. (2013). Ressucitação cardiorrespiratória-Parte II. Rev. Bras. Clin. Ter, 27(3), 125-135. Retrieved 04 ago 2019, from: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=311368&indexSearch=ID#refine
Barbosa, J.S.L., Moraes-Filho, I.M., Pereira, B.A., Soares, S.R., Silva, W., Santos, O.P. (2018). O conhecimento do profissional de enfermagem frente à parada cardiorrespiratória segundo as novas diretrizes e suas atualizações. Rev. Cient. Sena Aires, 7(2), 117-26. Retrieved 20 set 2019, from: http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/311
Bardin, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
Barros AG, et al. Avaliação das condutas do enfermeiro (a) frente à parada Cardiorespiratória no atendimento pré-hospitalar. Petrolina: Grupo de Estudos em Avaliação em Saúde-IMIP. 2010; p.1-8.
Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Diretrizes de apoio ao suporte avançado de vida em cardiologia código azul-registro de ressuscitação -normatização: Coordenador: Jorge Ilha Guimarães, Editor: Sergio Timerman. Retrieved: 05 mai 2019, from: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2003/site/043e48.pdf
Braun,V., Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101. Retrieved 02 mai 2019, from: https://doi.org/10.1191/1478088706qp063oa
Citolino filho, C.M., Santos, E.S., Silva, R.C.G., Nogueira, L.S. (2015). Fatores que comprometem a qualidade da ressuscitação cardiopulmonar em unidades de internação: percepção do enfermeiro. Rev. esc. enferm. USP, 49(6), 907-913. Retrieved 03 nov 2019, from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v49n6/pt_0080-6234-reeusp-49-06-0908.pdf
Felipe, M.C., Cardoso, A.L. (2013). Conhecimento da Equipe de Enfermagem no Atendimento a Pacientes em Parada Cardiorrespiratória. Revista Uningá, 37(1), 47-58. Retrieved 25 set 2019, from: http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/1123
Luz, F.E., Santos, B.R.M., Sabino, W. (2017). Estudo comparativo de mortalidade por doenças cardiovasculares em São Caetano do Sul (SP), Brasil, no período de 1980 a 2010. Ciênc saúde coletiva, 22(1), 161-8. Retrieved 10 out 2019, from: http://www.scielo.br/pdf/csc/v22n1/1413- 8123-csc-22-01-0161.pdf
Motta, A.L.C. Assistência de Enfermagem em Cardiologia. 2nd ed. São Paulo: Iátria; 2005. p.43-6.
Reis, R. K., Monroe, A. A., Dalri, M. C. B. Atendimento cardiovascular de emergência: parada cardiorrespiratória e ressuscitação cardiopulmonar no adulto. In: Fonseca, L. M. M., Rodrigues, R. A. P., Mishima, S. M. Aprender para cuidar em enfermagem: situações específicas de aprendizagem . Ribeirão Preto: USP/EERP, 2015. Disponível em:
Timerman, S., Gonzalez, M.M., Canesin, M.F., Schimidt, A., Polastri, T.F., Gianotto-Oliveira, R. et al. (2013). I diretriz de ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol. 100(2), 105-113. Retrieved o2 set 2019, from: http://observatorio.fm.usp.br/handle/OPI/3969
Vanessa, A.M.S, et al. (2015). Parada Cardiorrespiratória PCR. São Paulo: USP. Retrieved 18 out 2019, from: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/3998/parada_cardiorr espiratoria_pcr.html>
Vieira, M. M. F., Zouain, D. M. Pesquisa qualitativa em administração. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
