Análise do teor de prata no efluente gerado pelo setor de radiologia em um hospital do Município de Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3723Palavras-chave:
Prata; Efluente; Radiologia; Metais pesados.Resumo
O elemento prata (Ag) está presente no efluente dos equipamentos de radiografia e por se tratar de uma espécie química bioacumuladora requer a devida gestão de seu descarte, uma vez que se direcionado inadequadamente para o corpo receptor hídrico poderá comprometer a cadeia biológica. Este estudo teve por objetivo quantificar o teor de Ag no efluente de um equipamento de radiografia, em três pontos de descarte, bem como avaliar o processo de gestão do efluente à luz da legislação pertinente. Para tanto foram coletadas amostras em três pontos de descarte ao longo de três dias subsequentes ao da sua geração, e as mesmas analisadas por Espectrometria de Emissão Atômica por Plasma (ICP-EAP). Os resultados revelaram um teor médio de Ag de 5,87 mg/L; 2.795,65 mg/L e 1.525,31 mg/L, para o revelador, fixador e composição do revelador e fixador em água, respectivamente. Os valores observados são muito superiores ao limite máximo estabelecido pela legislação. Foi verificado ainda que na unidade hospitalar avaliada a gestão dos efluentes ocorre de maneira precária, no que diz respeito ao acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos do grupo B, uma vez que o estabelecimento não cumpre com todas as premissas elencadas pela RDC/ANVISA nº 306/2004.
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