Número de aplicações de subdose de glifosato e produção de capim marandu
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37285Palavras-chave:
Hormese; Urochloa brizantha; Equivalente ácido; Subletal.Resumo
A produção pecuária brasileira é destaque mundial, pois a oferta e colheita de alimento ocorre por pastejo, reduzindo significativamente os custos de produção. Estratégias que possibilitem estimular o desenvolvimento vegetativo e produtivo forrageiro vêm sendo estudados, como a indução à hormese por aplicação de dose subletal de glifosato. Assim, o objetivo do trabalho foi verificar a influência do número de aplicação da subdose do equivalente ácido de glifosato (20 g ha-1) em variáveis morfológicas e de produção de capim Marandu. Foram avaliados quatro tratamentos: aplicação única, aplicação alternada (duas dosagens), aplicações sucessivas (quatro dosagens) e testemunha (sem aplicação de glifosato), em quatro cortes sequenciais. Para relação folha/colmo, no 4º corte, aplicação alternada (10,92) não diferiu de aplicação sequencial (12,21), com 50% do investimento operacional e do insumo (glifosato). A relação folha/colmo em aplicação alternada foi superior a testemunha, equivalente a 34,8%. Para densidade volumétrica de forragem registrou-se valores máximos no 4º corte, a exceção do tratamento sequencial (17,31 kg cm-1 ha-1), por afetar a estrutura da planta, proporcionando alongamento do perfilho, com bainha foliar de maior comprimento. A produção de matéria seca de forragem caracterizou efeito deletério para tratamento sequencial, registrando menor produção no 4º corte (551,56 kg ha-1), representando 67,58% da média experimental. Aplicação eventual ou estratégica de dose subletal de glifosato em capim Marandu promove o desenvolvimento das gemas basais da forrageira, incrementando relação folha/colmo, densidade volumétrica e produção de forragem.
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