Prevalência de Depressão e fatores associados em estudantes universitários do curso de Educação Física praticantes e não praticantes de exercício físico de uma capital do Nordeste
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37395Palavras-chave:
Depressão; Educação Física; Estudantes; Exercício físico.Resumo
Os universitários vivenciam experiências da vida acadêmica que envolve exigências da sociedade, dentre elas adaptar-se às pressões e mudanças do cotidiano, alem de provas e trabalhos, carga de estudos e mudanças tecnológicas na forma de estudar, tudo isso pode favorecer o desenvolvimento da depressão. O estudo teve como objetivo comparar a prevalência de depressão e fatores associados em estudantes universitários do curso de Educação Física praticantes e não praticantes de exercício físico. Trata-se de um estudo com análise quantitativa descritiva. A amostra foi composta por 200 acadêmicos sendo 100 do sexo feminino e 100 do sexo masculino, todos universitários de IES. O instrumento utilizado na pesquisa foi o inventário de depressão de Beck (BDI). Para análise dos dados, utilizou-se o Software Microsoft Office Excel. Os resultados apontaram que os níveis de depressão foram classificados prevalentemente em mínimo (53.0%), seguidos respectivamente por leve e moderados (22.0 %) e (25.0%). Os homens estão minimamente mais depressivos (61.0%) em relação às mulheres (44.0%), enquanto que, as mulheres estão modernamente mais depressivas (29.0%), porem a prevalência de depressão de nível grave foi maior no sexo masculino (6.0%). Em relação aos níveis de depressão de universitários praticantes e não praticantes de exercício não foram identificadas associação com a depressão (p = 0,163). Conclui-se que os exercícios físicos podem estar correlacionados a liberação de hormônios, desempenham papel importante no humor e saúde mental, mostrando-se muito eficaz principalmente nos casos leves e moderados da depressão.
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