Instituições de longa permanência para idosos: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37573Palavras-chave:
Pessoa idosa; ILPI; Moradia.Resumo
O surgimento e difusão das Instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) está ligado ao aumento demográfico desta população no Brasil. Este estudo tem como objetivo analisar as Instituições de longa permanência, dentro do contexto da transição demográfica e dos fatores que levam pessoas idosas a se institucionalizar. Utilizaram-se artigos científicos nacionais, disponíveis na íntegra nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e revista Research, Society and Development, publicados nos últimos cinco anos. Aderindo-se através dos descritores/palavras chaves: “pessoa idosa”, “ILPI”, “moradia”, combinados com o operador booleano “AND”. Primeiramente, forma expostos dados sobre o envelhecimento populacional, seguido por uma breve perspectiva histórica das Instituições de Longa Permanência e finalizando-se com o processo de institucionalização da pessoa idosa nas mesmas. Concluiu-se que apesar de existirem definições e configurações sobre como as ILPIs devem funcionar, se faz necessário um estudo aprofundado das necessidades físicas e comportamentais da pessoa idosa, a fim de reestruturar o ambiente das ILPIs, locais que se tornaram o destino de moradia para uma demanda crescente de pessoas idosas. O processo de institucionalização e a vivência do idoso na instituição são fatores para o estudo das melhorias da qualidade da assistência prestada à pessoa idosa.
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