Óbitos infantis relacionados a malformações cardíacas no Nordeste: um estudo ecológico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37661Palavras-chave:
Cardiopatias Congênitas; Epidemiologia Descritiva; Mortalidade infantil.Resumo
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico acerca dos óbitos infantis causados pela má formação cardíaca no estado do Maranhão. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, de abordagem quantitativa e epidemiológica dos óbitos infantis por malformações cardíacas no período de 2016-2020. Os dados foram coletados através do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), disponível por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados e Discussão: O ano de 2017 apresentou a maior incidência de óbitos, totalizando 119 mortes infantis, apresentando o percentual de 21%. O sexo masculino se sobressaiu com a maior predominância de óbitos, chegando a obter uma porcentagem de 54,10% em relação ao total de casos. Os indivíduos de cor parda apresentaram a maior incidência de óbitos infantis, obtendo 359 mortes, equivalendo a 65,21% dos casos. Com relação ao peso ao nascer, maioria dos óbitos em indivíduos que nasceram com o peso entre 3000g a 3999g, cerca de 183 óbitos (33,33%). Conclusão: Os resultados adquiridos nesta pesquisa revelam umas alta e preocupante incidência deste agravo em pessoas do sexo masculino, dentro da binaridade, além de sua elevada expressão em pessoas de raça parda.
Referências
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