Monitoramento da estabilidade da xantofila fucoxantina em biomassas de microalga e algas marinhas e extratos armazenados a baixas temperaturas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37712Palavras-chave:
Phaeophyceae; Isômeros de Fucoxantina; Carotenoides; UHPLC; Bacillariophyceae.Resumo
A análise de fucoxantina (FCX) em biomassa de algas apresenta algumas limitações, principalmente quanto à preservação das amostras após a coleta até a extração do pigmento. A estabilidade da FCX foi avaliada em amostras de biomassas e extrato de uma diatomacea e três espécies de macroalgas marrons (Phaeophyceae) armazenadas à -20ºC e -80ºC, por 60 dias. Os conteúdos de FCX nas amostras foram determinados por UHPLC-DAD. Os extratos metanólicos das biomassas de micro/macroalgas armazenadas à -20ºC e -80ºC foram mais eficazes na preservação da xantofila, comparativamente às biomassas algais. A análise cromatográfica mostrou um aumento no tempo de retenção do pico de FCX nas amostras ao longo do armazenamento, possivelmente devido à isomerização trans→cis da molécula. Tal informação é relevante à escolha do melhor protocolo de armazenamento para preservar ao máximo os teores daquele oxicarotenoide, porque alterações nas conformações geométricas da molécula ao longo do armazenamento impactam fortemente nas atividades biológicas da FCX.
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