O uso da Toxina Botulínica tipo A no tratamento de sialorreia em Unidade de Terapia Intensiva: Uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.37783Palavras-chave:
Toxina Botulínica Tipo A; Sialorreia; Unidade de Terapia Intensiva.Resumo
Esta revisão integrativa tem como objetivo analisar artigos científicos que relacionassem o uso da toxina botulínica tipo A no tratamento da sialorreia em pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva. Para este estudo foram utilizados os descritores: Toxinas Botulínicas Tipo A; Toxinas Botulínicas; Distrofias Musculares; Distrofia Muscular; Doenças do Sistema Nervoso Autônomo; Unidade de Tratamento Intensivo; Unidades de Terapia Intensiva. As bases de dados acessadas foram: PUBMED e MEDLINE. A coleta seguiu 5 etapas. Primeira o tema relacionado aos objetivos; segunda determinação dos critérios de inclusão/exclusão; terceira coleta e estratificação de informações; quarta avaliação de métodos; quinta interpretação dos resultados, discussão e conclusão. Destes, foram identificados 100 artigos, os que não atendiam aos critérios de elegibilidade foram excluídos e apenas selecionados 10 artigos para o estudo. A delimitação do recorte da pesquisa teve início em 2016, até o final do ano de 2022. O uso da toxina botulínica tipo A no tratamento da sialorreia na UTI, respeita critérios comparativos entre objetivo, associações temáticas e conclusões; de acordo com a sequência: Autores/ano/desenho do estudo, objetivos/correlações e associações/conclusões. Em conclusão, o TXB tipo A pode ser uma opção de terapia à beira do leito em pacientes com sialorreia. O TXB tipo A apresenta eficácia e raros efeitos colaterais, melhorando o quadro clínico dos pacientes. Esta revisão revela a necessidade de mais estudos experimentais para justificar o uso da TXB tipo A no tratamento protocolar da sialorreia em pacientes com diversas doenças neuromusculares na Unidade de Tratamento Intensivo.
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