Corpo Humano e Imagem: estudo da Anatomia no 5º ano do Ensino Fundamental por meio de um jogo didático
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.37809Palavras-chave:
Recurso didático; Ensino e aprendizagem; Ensino de ciências.Resumo
Como destacado na literatura, jogos didáticos assumem importante papel como agentes motivadores, levando os alunos a assumirem uma postura mais ativa no seu processo de aprendizagem e fomentando a construção do conhecimento de forma dinâmica, desde que haja equilíbrio entre os aspectos lúdicos e educativos. O presente artigo trata do processo de validação e avaliação do jogo didático “Corpo Humano e Imagem" como ferramenta auxiliar no estudo da Anatomia Humana, por alunos do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública do município de Santo Antônio de Pádua-RJ. Para a validação foram utilizados dois questionários: o de “Sondagem do Conhecimento” e o de “Verificação da Aprendizagem”, aplicados antes e após a realização da partida do jogo, respectivamente. Para a avaliação do jogo didático, foi aplicado o questionário de “Utilização do Jogo Didático”. Os dados obtidos indicam que o jogo didático “Corpo Humano e Imagem” foi bem avaliado pelos alunos participantes da pesquisa, sugerindo que o mesmo pode ser utilizado para abordagem de conteúdos relacionados à Anatomia ao nível do 5º ano do Ensino Fundamental.
Referências
Almeida, C. M. M., Prochnow, T. R., & Lopes, P. T. C. (2016). O uso do lúdico no ensino de ciências: jogo didático sobre a química atmosférica. Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de las Ciencias, 11(1), 219-230.
Alves, E. M. S. (2001). A ludicidade e o ensino de matemática: uma prática possível. Papirus.
Antunes, C. (2013). Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. (19a ed.),: Voze.
Belan, H. C., Casali, G. P., Sert, M. A., & Gianotto, D. E. P. (2012). Construção de Jogos Didáticos na Disciplina de Fisiologia Vegetal e sua Contribuição para a Formação Docente em Ciências Biológicas. Colloquium Humanarum, 9(Especial), 736-744.
Belarmino, F. S., Santos, C. A., Baltar, S. L. S. M. A., & Bezerra, M. L. M. B. (2015). O Jogo como Ferramenta Pedagógica para o Ensino de Ciências: Experiência com o Tabuleiro da Cadeia Alimentar. Anais do Congresso de Inovação Pedagógica em Arapiraca. p. 1-14.
Bernardo, R. C. F., Pereira, F. M., Pereira, L. R. O., & Dantas, A. M. S. (2016). A Importância dos Jogos Didáticos como Ferramenta Pedagógica nas Aulas de Biologia. Anais do III Congresso Nacional de Educação. p. 1-8.
Brasil, (2006). PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasilia: MEC/Semtec.
Brito, F. M., São-José, M. G., Teresa, F. B, & Ondei, L. S. (2015). Dinamizando e Motivando o Aprendizado Escolar por meio dos Jogos Pedagógicos. Holos, 2, 264-272.
Costa, R. C., Gonzaga, G. R., & Miranda, J. C. (2016). Desenvolvimento e validação do jogo didático “Desafio Ciências – Animais” para utilização em aulas de ciências no Ensino Fundamental Regular. Revista da SBEnBIO, 9, 9-20.
Costa, R. C., Miranda, J. C., & Gonzaga, G. R. (2018). Avaliação e Validação do Jogo Didático “Desafio Ciências-Sistemas do Corpo Humano” como Ferramenta para o Ensino de Ciências. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, .9(5), 56-75.
Costa, R. C., & Miranda, J. C. (2021). Produção, validação e avaliação de um jogo didático sore o tema Corpo Humano para o Ensino Médio Regular. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, 12(1), 1-23.
Cunha, M. B. (2012). Jogos no Ensino de Química: Considerações Teóricas para sua Utilização em Sala de Aula. Química Nova na Escola, 34(2), 92-98.
Fialho, N. N. (2008). Os Jogos Pedagógicos como Ferramentas de Ensino. Anais VIII Congresso Nacional de Educação e III Congresso Ibero-Americano sobre Violências nas Escolas. p. 12298-12306.
Garcia, L. F. C., & Nascimento, P. M. P. (2017). O jogo didático no ensino de Ciências. Anais do XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. p. 1-11.
Gonzaga, G. R., Miranda, J. C., Ferreira, M. L., Costa, R. C, Freitas, C. C. C., & Faria, A. C. O. (2017). Jogos didáticos para o ensino de Ciências. Revista Educação Pública, 17, 1-11.
Kishimoto, T. M. (Org.) (2011). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. (14a ed.), Cortez.
Koslosky, I. T. G. (2000). Metodologia para criação de jogos a serem utilizados na área de educação ambiental. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Santa Catarina, 132 f.
Likert, R. (1932). A technique for the measurement of attitudes. Archives of Psychology, 22(140), 44-53.
Lopes, O. R., & Carneiro, C. D. R. (2009). O jogo “Ciclo das Rochas” para o ensino de Geociências. Revista Brasileira de Geociências, 39, 30-41.
Magnani, E. M. (1998). O brincar na pré-escola: um caso sério? Dissertação (Mestrado) Universidade Estadual de Campinas. 122 f.
Martins, I. C. P., & Braga, P. E. T. (2015). Jogo didático como estratégia para o ensino de divisão celular. Essentia, 16(2), 1-21.
Mathias, G. N., & Amaral, C. L. C. (2010). Utilização de um jogo pedagógico para discussão das relações entre Ciência/Tecnologia/Sociedade no ensino de Química. Experiências em Ensino de Ciências, 5(2), 107-120.
Miranda, J. C., Gonzaga, G. R., Costa, R. C., Freitas, C. C. C., & Cortês, K. C. (2016). Jogos didáticos para o ensino de Astronomia no Ensino Fundamental. Scientia Plena, 12, 1-11.
Miranda, J. C., Gonzaga, G. R., & Costa, R. C. (2016). Produção e Avaliação do Jogo Didático “Tapa Zoo” como Ferramenta para o estudo de Zoologia por Alunos do Ensino Fundamental Regular. Holos, 4, 383-400.
Miranda, J. C., Gonzaga, G. R., & Pereira, P. E. (2018). Abordagem do tema Doenças Sexualmente Transmissíveis, no Ensino Fundamental regular, a partir de um jogo didático. Acta Biomedica Brasiliensia, 9, 105-121.
Neves, A. L. L. A., Sousa, G. M. S., & Arrais, M. G. M. (2014). A Produção de Jogos Didáticos de Botânica como Facilitadores do Ensino de Ciências na EJA. Revista da SBEnBIO, 7, 553-563.
Pedroso, C. V, Rosa, R. T. N., & Amorim, M. A. L. (2009). Uso de Jogos Didáticos no Ensino de Biologia: Um Estudo Exploratório nas Publicações Veiculadas em Eventos. Anais do VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. p. 1-12.
Perazzollo, C. S., & Baiotto, C. R. (2015). Jogos Didáticos no Ensino de Ciências/ Biologia: Um Recurso que Auxilia na Aprendizagem. Anais do XVIII Seminário Internacional de Educação no Mercosul, p. 1-15.
Pereira, D. R., & Sousa, B. S. (2015). A Contribuição dos Jogos e Brincadeiras no processo de ensino-aprendizagem de Crianças de um CMEI na Cidade de Teresina. Revista Fundamentos, 3(2), 1-17.
Rizzi, L., & Haydt, R. C. C. (2007). Atividades lúdicas na educação infantil: subsídios práticos para o trabalho na pré-escola e nas séries iniciam do 1º grau. 7. ed. São Paulo (SP): Ática.
Rocha, D. F., & Rodrigues, M. (2018). Jogo didático como facilitador para o ensino de Biologia no ensino médio. Revista CIPPUS, 6(2), 1-8.
Sena, S., & Catapan, A. H. (2016). Metodologias para a Criação de Jogos Educativos: Uma Revisão Sistemática da Literatura. Revista Novas Tecnologias na Educação, 14(2),1-11.
Silveira, S. R., & Barone, D. A. C. (1998). Jogos educativos computadorizados utilizando a abordagem de algoritmos genéticos. Anais do Congresso da Rede Iberoamericana de Informática Educativa, p. 1-13.
Zanon, D. A. V., Guerreiro, M. A. S., & Oliveira, R. C. (2008). O jogo ludo Química para o ensino de nomenclatura dos compostos orgânicos: projetos, produção e avaliação. Ciências & Cognição, 13(1), 72-78.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Rosa Cristina Costa; Jean Carlos Miranda; Glaucia Ribeiro Gonzaga; Maíra Moraes
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.