Um programa de Escola de Posturas é capaz de reduzir a dor e melhorar a flexibilidade e a qualidade de vida em trabalhadores com disfunção musculoesquelética?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3806Palavras-chave:
Ergonomia; Escola de posturas; Dor; Qualidade de vida.Resumo
Introdução: Sugere-se que os programas de Escola de Posturas podem fornecer efeitos importantes em trabalhadores com disfunções musculoesqueléticas. No entanto, a falta de uniformização dos programas dificultam as análises dos seus reais efeitos. Objetivo: Avaliar um programa de Escolas de Postura com foco pedagógico-terapeutico sobre a dor, flexibilidade e qualidade de vida em trabalhadores com disfunção musculoesquelética. Metodologia: Trata-se de um estudo quase experimental composto por 24 trabalhadores com disfunção musculoesquelética. Os indivíduos foram receberam um protocolo de 20 sessões (2 vezes por semana) que consistiam em aula teórica/educativa, exercícios cinesioterapêuticos específicose e relaxamento. Os desfechos avaliados foram a dor, flexibilidade e qualidade de vida. As comparações pré e pós-tratamento foram realizadas por meio do teste de Wilcoxon, sempre considerando um nível de significância de 5% e um intervalo de confiança de 95%. Resultados e Discussões: Houve melhora na flexibilidade (p= 0,027), na diminuição da intensidade de dor no corpo (p= 0,043) e medida global de qualidade de vida (p= 0,043). Conclusão: O programa de Escola de Posturas proposto foi capaz de melhorar os desfechos analiados nos trabalhadores participantes.
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