Atividades físicas e a boa alimentação: uma relação estreita com o tratamento e a prevenção da doença de Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38069Palavras-chave:
Doença de Alzheimer; Alimentação; Exercício físico; Prevenção; Tratamento.Resumo
A doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neu:rodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta por deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. Nessa perspectiva, apesar de não possuir uma forma de prevenção específica, a prática de exercícios físicos, bem como uma boa alimentação, torna-se imprescindível para que se possa manter uma estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida. O objetivo deste artigo é comprovar a efetividade da prática dos exercícios físicos e a boa alimentação, na prevenção e no tratamento da doença de Alzheimer. O presente estudo consiste de uma revisão exploratória integrativa de literatura. Realizou-se um levantamento bibliográfico por meio de buscas eletrônicas em bases de dados reconhecidas nacionalmente. Dessa forma, foi possível concluir que o exercício físico torna-se benéfico para a prevenção e tratamento de indivíduos diagnosticados com DA, por meio de diversos mecanismos de ação, sobretudo devido ao aumento da neurogênese no hipocampo e do fluxo sanguíneos nas áreas cerebrais, na secreção hormonal, síntese e a liberação de neurotrofina que contribui para uma maior neuroplasticidade. Em relação à alimentação, manter-se uma dieta saudável é imprescindível para que se possa prevenir e, até mesmo, para tratamento, impedindo a progressão da doença de Alzheimer. Nesse sentido, destaca-se as vitaminas lipossolúveis (A, E, D, K), C e as do complexo B, o mineral selênio, ácido graxo (como, o ômega 3) e alimentação rica em frutas, verduras e peixes.
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