Uso de antidepressivos na infância e adolescência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38131

Palavras-chave:

Antidepressivo; Infância; Adolescência; Saúde mental.

Resumo

Esse trabalho traz reflexões acerca de uma assunto delicado, pois quando o objeto de estudo é criança e adolescente, é necessário, que seja estabelecido um histórico médico detalhado para a introdução medicamentosa em curto prazo, pois as crianças e adolescentes tendem a reagir mais rápido à medicação que os pacientes adultos. O estudo tem como objetivo apresentar as principais prescrições  de medicamentos para o tratamento e suas indicações. O texto é um recorte de uma revisão integrativa da literatura realizada sobre  depressão em crianças e adolescentes. Os autores pesquisados afirmam que os medicamentos são capazes de combater a depressão, porém o uso de antidepressivo em crianças e adolescentes tem crescido nos últimos anos, fatores estes que podem ser apontados por pressões externas, contribuindo para que a ansiedade fisiológica progrida cada vez mais para a patológica. No entanto, o uso indiscriminado de medicamentos é capaz de comprometer a saúde emocional e física do paciente e seu bem-estar em geral, principalmente, do paciente infantil, que apresenta resistência imunológica ainda em construção. A prescrição de antidepressivos deve ser cautelosa e pontual, pois exige do profissional que a prescreve conhecimentos sobre os protocolos adequados para a administração medicamentosa, no que diz respeito à dosagem correta do medicamento, a composição química e as reações adversas do mesmo; além da necessidade de saber detalhes sobre o histórico médico do paciente infantil e/ou adolescente. Dessa forma, considera-se que a prescrição dos medicamentos precisam acontecer de modo controlado.

 

Referências

Barboza, M. P., da Silva Medeiros, D. B., da Silva, N. M., & de Souza, P. G. V. D (2021). O uso de antidepressivos na adolescência e sua automedicação. Research, Society and Development. 10(15), e310101522995-e310101522995. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22995.

Cipriani, A., Zhou, X., Del Giovane, C., Hetrick, SE, Qin, B., Whittington, C., & Xie, P. (2016). Eficácia comparativa e tolerabilidade de antidepressivos para transtorno depressivo maior em crianças e adolescentes: uma meta-análise de rede. The Lancet , 388 (10047), 881-890. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0140673616303853.

Consenso, C. (2016). Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica. Proposta. Brasília: OPS. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/PropostaConsensoAtenfar.pdf.

Curatolo, E., & Brasil, H. (2015). Depressão na infância: peculiaridades no diagnóstico e tratamento farmacológico. J Bras Psiquiatr, 54(3), 170-6.

Fernandes, L. L. (2020). Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): uma breve análise. Revista FAROL, 10(10), 155-165. https://revista.farol.edu.br/index.php/farol/article/view/253.

Goodman, L. S., & Gilman, A (2016). As bases da farmacologia farmacêutica de Goodmam & Gilmam. (12ª ed.): AMGH. https://loja.grupoa.com.br/asbasesfarmacdaterapdegoodmanegilmanp1004611?tsid=16&gclid=Cj0KCQiA37KbBhDgARIsAIzce17loJGbYhDUfyq62uLLjf9I22df5bTmi8YxGH9u1xl_QS7_o7zxjJ4aAvKXEALw_wcB.

Gusmão, A. B., Machado, R, M. X., Ferreira, B. W. R. C., Duarte, L S. M., Coutinho, M. B., & Macedo, C. L (2020). Tratamento da depressão infantil: atuação multiprofissional do psicólogo e do farmacêutico. Temas em Saúde, 20(1), 428-450. https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2020/02/20125.pdf.

Hathaway, E. E., Walkup, J. T., & Strawn, J. R (2018). Duração do tratamento antidepressivo em transtornos depressivos e ansiosos pediátricos: quanto tempo é suficiente?. Problemas atuais na atenção à saúde pediátrica e do adolescente , 48 (2), 31-39. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1538544217302365.

Kelvin, R (2016). Depression in children and young people. Paediatrics and child health, Mayo Clinic, 26(12), 540-547. https://careinfo.mayoclinic.org/mhdepression?mc_id=google&campaign=18473446945&geo=1001541&kw=mental%20depression&ad=625173918120&network=g&sitetarget=&adgroup=141472124786&extension=&target=kwd12618526&matchtype=b&device=c&account=7470347919&placementsite=enterprise&gclid=Cj0KCQiAgribBhDkARIsAASA5bs73E_9MUO8fFNW14btK3N2WjAVL0LcZuo7d_0SoOd9TCazERLuLu8aAoZlEALw_wcB.

Marques, L. A. M., Galduroz, J. C. F., & Noto, A. R (2017). Assistência farmacêutica a pacientes tratados com antidepressivos. Revista de Calidad Assistencial, 27 (1), 55-64. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1134282X11001345.

Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. D. C. P., & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto-enfermagem, 17, 758-764. https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ.

Miller, J. A. (2015). O livro de referência para a depressão infantil. M. Books. 1 ed. São Paulo: M. Books do Brasil.

Miranda, M. V., Firmo, W. C. A., Castro, N. G., Alves, L. P. L., Dias, C. N., Rego, M. M., Poppe, M. C. M., & Dias, R. S (2016). Depressão infantil: aspectos gerais, diagnóstico e tratamento. Cadernos de Pesquisa, 20(3), 101-111. https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/2269.

Monteiro, K. C. C., & Lage, A. M. V. (2017). A depressão na adolescência. Psicologia em estudo, 12, 257-265. https://www.scielo.br/j/pe/a/MkvrXG3yj7dg6SRCYxGqkXK/abstract/?lang=pt.

Matos, J. F., Pena, D. A. C., Parreira, M. P., Santos, T. D. C. D., & Coura-Vital, W. (2018). Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em adolescentes e servidores de uma escola pública profissionalizante. Cadernos Saúde Coletiva, 26, 76-83. https://www.scielo.br/j/cadsc/a/65DK5G5dCrhCsWJZgWXBsmF/abstract/?lang=pt.

Neves, A. L. A. (2015). Tratamento farmacológico da depressão (Doctoral dissertation, [sn]). https://bdigital.ufp.pt/handle/10284/5309.

Oliveira, W. R., de Lima Freitas, D., Santiago, R. O., Campos, S. T. P., & de Morais, I. C. O. (2019). A utilização de antidepressivos na adolescência. Mostra Científica da Farmácia, 6(1). http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/mostracientificafarmacia/article/view/3519.

Pereira, B. M., M., Freitas, S. S., & Carvalho, C. A (2020). Uso de antidepressivo na infância e adolescencia: revisão de literatura. Digital Editora, 16, 196-209. https://digitaleditora.com.br/uploads/arquivos/e5a000f52744004021f612371727682001042021110845.pdf.

Pereira, F. G. F., Carvalho, M. R. D., Figueiredo, I. G. D. A., Nascimento, D. D. S., Benício, C. D. A. V., & Leal, J. D. V (2019). Automedicação em adolescentes da rede estadual de ensino na cidade de Picos/Piauí. Repositóeio Institucional UFC, 11(1), 59-66. https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/40743.

Quevedo, J., Nardi, A. E., & da Silva, A. G. (2018). Depressão-: Teoria e Clínica. Artmed Editora. https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=KTVxDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT4&dq=QUEVEDO,+J.%3B+SILVA,+A.G.+da.+Depress%C3%A3o:+teoria+e+cl%C3%ADnica.+Porto+Alegre:+Artmed,+2013&ots=IB2Zhw1gbL&sig=2v8QmTM_BgOkY5wJWBU_UrKRCCU#v=onepage&q=QUEVEDO%2C%20J.%3B%20SILVA%2C%20A.G.%20da.%20Depress%C3%A3o%3A%20teoria%20e%20cl%C3%ADnica.%20Porto%20Alegre%3A%20Artmed%2C%202013&f=false.

Reyes, A. N., & Fermann, I. L. (2017). Eficácia da terapia cognitivo-comportamental no transtorno de ansiedade generalizada. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 13(1), 49-54. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872017000100008.

Zanella, C. G., Aguiar, P. M., & Storpirtis, S. (2015). Atuação do farmacêutico na dispensação de medicamentos em Centros de Atenção Psicossocial Adulto no município de São Paulo, SP, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 20, 325-332. https://www.scielosp.org/article/csc/2015.v20n2/325-332/.

Downloads

Publicado

10/12/2022

Como Citar

MATOS , W. A. .; SOARES, R. N. .; SANTOS, M. V. F. dos . Uso de antidepressivos na infância e adolescência. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e331111638131, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38131. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38131. Acesso em: 6 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde