Políticas públicas de atenção ao câncer de colo de útero no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38160Palavras-chave:
Atenção Básica à Saúde; Papilomavírus Humano; Câncer de colo do útero.Resumo
O câncer de colo de útero é o terceiro tipo de neoplasia maligna que mais causa o óbito de mulheres no Brasil. Associado ao vírus HPV, pode evoluir de forma agressiva em um intervalo de até 20 anos. Por essa razão, é importante a conscientização acerca da importância dos exames preventivos oferecidos pela Atenção Básica à Saúde. Nesse contexto, este ensaio se justifica pela necessidade de discutir a funcionalidade dos serviços essenciais de saúde como basilares na descoberta precoce de patologias cancerígenas, muitas vezes constatadas por meio de exames citológicos em pessoas assintomáticas. Objetivou-se descrever as estratégias da ABS voltadas para o diagnóstico e o tratamento de câncer de colo de útero no Brasil, bem como apresentar os resultados estatísticos de morte por essa enfermidade entre os anos de 2017 e 2019, refletir sobre a eficácia das políticas públicas em saúde direcionadas para o combate da doença e analisar, com base nos registros estatísticos, sua tendência regressiva. Metodologicamente, realizou-se uma revisão narrativa da literatura com base em artigos científicos, teses, dissertações e em informações institucionais do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer, publicadas em Cadernos de Atenção Básica e em plataformas digitais. Como resultado, tem-se a repercussão das ações desenvolvidas pela ABS para combater o câncer de colo de útero, assim como a deficiência e fragilidade do serviço, com base nos registros de morte divulgados pelo Ministério da Saúde no triênio de 2017 a 2019 e, ainda, conclusões acerca da tendência regressiva do número de óbitos.
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