Espondilite Anquilosante: foco no tratamento não medicamentoso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38202

Palavras-chave:

Espondilite Anquilosante; Terapêutica; Atividade Física; Articulações.

Resumo

Introdução: A Espondilite Anquilosante (EA) é um tipo de artrite crônica, autoimune, que envolve principalmente as articulações da coluna e as sacroilíacas. Em casos mais graves, essa patologia pode levar a um quadro que resulta na perda de flexibilidade e na fusão da coluna. Objetivo: Reconhecer métodos de tratamento não farmacológicos viáveis e eficazes para a doença em questão, haja vista a grande importância da associação com o tratamento farmacológico. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, que pesquisou sobre o tratamento não medicamentoso da Espondilite. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, nos meses de setembro e outubro de 2022. Resultados e discussão: As atividades físicas, sejam por meio aquático ou terrestre são de grande valia quando relacionadas ao tratamento não medicamentoso de doenças que cursam com dor óssea e muscular, ao postergar a progressão da patologia e melhorar a qualidade de vida do paciente. Além disso, exercícios domésticos indicados por fisioterapeutas também podem auxiliar no que tange aos benefícios citados. Ademais, é importante associar ao tratamento medicamentoso ou até mesmo cirúrgico, principalmente em casos que já estão avançados. Conclusão: As formas menos invasivas de tratamento para a Espondilite Anquilosante são aquelas que se referem à atividade física que, associadas ao diagnóstico precoce e ao tratamento medicamentoso, contribuem para o sucesso terapêutico, menor risco de sequelas e, assim, a melhor qualidade de vida do paciente.

Referências

Bolonheis, V. P. (2022). Intervenções fisioterapêuticas para dor, rigidez matinal e capacidade funcional na espondilite anquilosante: uma revisão sistemática de ensaios controlados randomizados. 139 f., il. Tese (Doutorado em Ciências e Tecnologias em Saúde) — Universidade de Brasília.

Chen, Y et al. (2021). The efficacy and safety of Yijinjing exercise in the adjuvant treatment of ankylosing spondylitis: A protocol of randomized controlled trial. Medicine. 100(38), e27109.

Cunha, B. L. & Roveda, P. O. (2021). Tratamento fisioterapêutico de paciente com Espondilite Anquilosante: relato de experiência. Mostra de Extensão, Ciência e Tecnologia da Unisc. (2), 78.

Dantas, A. B. (2021). Eficácia e segurança do uso de imunobiológicos no tratamento de espondilite anquilosante e sua relação com a qualidade de vida dos pacientes acompanhados no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB.

Espahbodi, S. et al. (2016). Fatigue Is Associated with Work Productivity Impairment in Uk Patients with Axial Spondyloarthritis (AXSPA): A Cross-Sectional Observational Study: Annals of the Rheumatic Diseases, 75(2), 593.2-594.

Ferreira, M. I. da R. C. (2021). A Influência de um Programa de Exercícios em Meio Aquático, no Equilíbrio, em Doentes com Espondilite Anquilosante. Tese de Doutorado. Instituto Politecnico do Porto, Portugal.

Fraenkel, Liana et al. (2021). American College of Rheumatology guideline for the treatment of rheumatoid arthritis. Arthritis & Rheumatology, 73(7), 1108-1123.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa, 4, 175. Atlas.

Guo., et al. (2022). Treatment of ankylosing spondylitis complicated with a thoracolumbar Andersson lesion by posterior closed osteotomy, debridement and fusion through the fracture line. BMC Musculoskelet Disord, v. 23, n. 1, p.815.

Gurpinar, B., Ilcin, N., Savci, S., & Akkoc, N. (2021). Do mobility exercises in different environments have different effects in ankylosing spondylitis?. Do mobility exercises in different environments have different effects in ankylosing spondylitis?. Acta reumatologica portuguesa, 46(4), 97–316.

Hwang, M. C. et al. (2021) “Ankylosing spondylitis risk factors: a systematic literature review.” Clinical rheumatology, 40(8), 3079-3093.

Lim, J. M., & Cho, O. H. (2021). Effects of Home-and-Workplace Combined Exercise for Patients with Ankylosing Spondylitis. Asian nursing research, 15(3), 181–188.

Molto, A. et al. (2016). Disease activity trajectories in early axial spondyloarthritis: results from the DESIR cohort. Annals of the Rheumatic Diseases, 76(6), 1036–1041.

Nikiphorou, E. et al. (2022) “How do clinical and socioeconomic factors impact on work disability in early axial spondyloarthritis? Five-year data from the DESIR cohort”, Rheumatology, 61(5), 2034–2042.

Nolte, K., van Rensburg, D., & Fletcher, L. (2021). Effects of a 6-month exercise programme on disease activity, physical and functional parameters in patients with ankylosing spondylitis: Randomised controlled trial. The South African journal of physiotherapy, 77(1), 1546.

Regnaux, J. P et al. (2019). Exercise programmes for ankylosing spondylitis. The Cochrane database of systematic reviews, 10(10).

Rocha, D., & Deusdará, B. (2005). Análise de Conteúdo e Análise do Discurso: aproximações e afastamentos na (re) construção de uma trajetória. Alea: estudos neolatinos, (7), 305-322.

Sampaio, P. (2018). Efeitos da hidrocinesioterapia na Espondilite Anquilosante: um estudo de caso. Juazeiro do Norte, BA.

Shim, J. et al. Impact of biologic therapy on work in patients with axial spondyloarthritis: results from the British Society for Rheumatology Biologics Register in Ankylosing Spondylitis (BSRBR-AS) and meta-analysis. Rheumatology, 57(3).

Şilte Karamanlioğlu, D. et al. (2016). Effectiveness of ultrasound treatment applied with exercise therapy on patients with ankylosing spondylitis: a double-blind, randomized, placebo-controlled trial. Rheumatology International, 36(5), 653–661.

Smolen, Josef S. et al. (2020). EULAR recommendations for the management of rheumatoid arthritis with synthetic and biological disease-modifying antirheumatic drugs: 2019 update. Annals of the rheumatic diseases, 79(6), 685-699.

Vasconcelos, J. T. S. et al. (2020). Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. (2a ed.) Manole. Cap. 24, p. 788.

Van der Heijde, D. et al. (2019). “Modified stoke ankylosing spondylitis spinal score as an outcome measure to assess the impact of treatment on structural progression in ankylosing spondylitis.” Rheumatology, Oxford, England, 58(3).

Xi, Y. et al. (2019) “Advances in nanomedicine for the treatment of ankylosing spondylitis.” International journal of nanomedicine, 14, 8521-8542.

Ytterberg, S. R. et al. (2022). Cardiovascular and cancer risk with tofacitinib in rheumatoid arthritis. New England Journal of Medicine, 386(4), 316-326.

Zhu, Wei et al. (2019). “Ankylosing spondylitis: etiology, pathogenesis, and treatments.” Bone research, 7(22).

Downloads

Publicado

11/12/2022

Como Citar

LUCENA, L. A.; MIRANDA, L. D.; SOARES, R. S. .; RODRIGUES, P. A. A.; FERREIRA, L. A. Espondilite Anquilosante: foco no tratamento não medicamentoso. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e351111638202, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38202. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38202. Acesso em: 28 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde