Segurança do paciente pediátrico: percepção do acompanhante sobre a assistência de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38307Palavras-chave:
Pediatria; Segurança do paciente; Assistência de enfermagem; Ariança hospitalizada; Acompanhante.Resumo
Partindo do princípio “primeiro não causar dano”, a segurança do paciente tem sido alvo mundial de aprimoramento e implantação nos ambientes de saúde, e ainda é um grande desafio nas unidades pediátricas devido à fragilidade, vulnerabilidade e condições peculiares da criança. Esse estudo objetiva analisar como o acompanhante entende os processos assistenciais de enfermagem voltados para a prática de segurança do paciente, para futuramente recomendar boas práticas que reforcem a assistência de enfermagem segura e humana, seguindo um padrão em linha de cuidado. Foi realizada uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, com acompanhantes de crianças internadas em um hospital universitário da região metropolitana de Porto Alegre, no período de abril de 2019. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada. Da análise dos dados emergiram 05 categorias: Identificação do paciente; Administração de medicação; Aderência do processo de prevenção de infecção; Faixa etária e o risco de queda; Empatia como melhoria da Segurança do Paciente. O enfermeiro é o profissional essencial na função de educador, atuando de forma preventiva, promotora e incentivadora de boas práticas assistenciais, além de criador de programas operacionais padrões para linha de cuidado e treinamentos para atualização sobre o assunto.
Referências
Azevedo, A. V. S., Lançoni-Júnior, A. C. L., & Crepaldi, M. A. (2017). Interação equipe de enfermagem, família, e criança hospitalizada: revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 22(11), 3653-3666. https://doi.org/10.1590/1413-812320172211.26362015.
Bernal, S. C. Z., Raimondi, D. C., Oliveira, J. L. C., Inoe, K. C., & Matsuda, L. M. (2018). Práticas de identificação do paciente em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Cogitare Enfermagem, 23(3), e55390. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v23i3.53390.
Bezerra, A. L. Q., Silva, T. O., Paranaguá, T. T. B., & Teixeira, C. C. (2016). O envolvimento do paciente na segurança do cuidado: revisão integrativa. Revista Eletrônica de Enfermagem, 18, e1173. http://dx.doi.org/10.5216/ree.v18.33340.
Brasil. (2013a). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anexo 03: Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/seguranca-na-prescricao-uso-e-administracao-de-medicamentos.
Brasil. (2013b). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anexo 01: Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços de saúde. https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/000002347fQHsQg.pdf.
Campos, D. C. C., Silva, L. F., Reis, A. T., Góes, F. G. B., Moraes, J. R. M. M., Aguiar, R. C. B. (2021). Elaboração e validação de vídeo educativo para prevenção de queda em criança hospitalizada. Texto & Contexto Enfermagem, 30, e20190238. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2019-0238.
Cardoso, T. P., Oliveira, P. R., Volpato, R. J., Nascimento, V. F., Rocha, E. M, & Lemes, A. G. (2019). Vivências e percepções de familiares sobre a hospitalização da criança em unidade pediátrica. Revista de Enfermagem da UFSM, 9(4), e4. https://doi.org/10.5902/2179769231304.
Forte, E. C. N., Machado, F. L., & Pires, D. E. P. (2016). A relação da enfermagem com os erros de medicação: uma revisão integrativa. Cogitare Enfermagem, 21(5), 1-10. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i5.43324.
Gomes, R. K. G., Cândido, R. L., Maniva, S. J. C. F., & Holanda, R. E. (2018). Segurança do paciente: higienização das mãos na assistência à saúde pela equipe de enfermagem. Revista Expressão Católica Saúde, 2(2), 69-75. doi:http://dx.doi.org/10.25191/recs.v2i2.2165.
Grazziano, E. S., Viana, D. L., Harada, M. J. C. S., & Luz, M. (2016). Enfermagem Perioperatória e Cirurgia Segura. Yendis.
Gurgel, S. S., Ferreira, M. K. M., Sandoval, L. J. S., Araújo, P. R., Galvão, M. T. G., & Lima, F. E. T. (2017). Competências do enfermeiro na prevenção de quedas em crianças à luz do consenso de galway. Texto & Contexto Enfermagem, 26(4), 1-9. https://doi.org/10.1590/0104-070720170003140016.
Henriques, A .H. B., Costa, S. S., & Lacerda, J. S. (2016). Assistência de enfermagem na segurança do paciente cirúrgico: revisão integrativa. Cogitare Enfermagem, 21(4), 1-9. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i4.45622.
Hoffmann, L. M., Wegner, W., Biasibetti, C., Peres, M. A., Gerhardt, L. M., & Breigeiron, M. K. (2019). Identificação de incidentes de segurança do paciente pelos acompanhantes de crianças hospitalizadas Revista Brasileira de Enfermagem, 72(3). http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0484.
Instituto Brasileiro de Segurança do Paciente. (2019). IBSP adere à campanha “Segurança do Paciente: uma prioridade global de saúde”. https://www.segurancadopaciente.com.br/ev-adversos-riscos/ibsp-adere-a-campanha-seguranca-do-paciente-uma-prioridade-global-de-saude/.
Martins, P. S., & Guanaes, C. L. (2016). Participação da família no tratamento em saúde mental como prática no cotidiano do serviço. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32(4), 1-9. https://doi.org/10.1590/0102.3772e324216.
Mittag, B. F., & Wall, M. L. (2014). Pais com filhos internados na uti neonatal-sentimentos e percepções. Família, Saúde e Desenvolvimento, 6(2), 134-145. http://dx.doi.org/10.5380/fsd.v6i2.8068.
Mota, R. O., Brito, E. A. W. S., Souza, T. L. V., Farias, L. M. V. C., Matias, E. O., & Lima, F. E. T. (2016). Preparo de medicamentos administrados via intramuscular na pediatria: atuação da Equipe de Enfermagem. Cogitare Enfermagem, 21(5), 1-9. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i5.45619.
Mourão, G. P., Sanches, A. C. O., Medeiros, A. G., Pedrosa, A. V. A., Pascoa, M. G. S., Cãmara, T. M. S., & Bastos, V. P. D. (2018). Construção e validação de cartilha educativa para prevenção de quedas em idoso: orientações para cuidado no domicílio. Revista Expressão Católica Saúde, 3(1), 181-189 http://dx.doi.org/10.25191/recs.v3i1.2142.
Organização Mundial da Saúde. (2009). The Conceptual Framework for the International Classification for Patient Safety v 1.1. Final Technical Report and Technical Annexes. http://www.who.int/patientsafety/taxonomy/en/.
Panno, S. F., Costenaro, R. G. S., Diaz, C., & Zamberlan, C. (2917) Uso de pulseiras na identificação do paciente: implicações para o cuidado seguro. Disciplinarum Scientia, 18(1): 145-155. https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/view/2258/2022.
Parente, A. R. O. L. (2016). A queda do recém-nascido no ambiente hospitalar: da prevenção à atuação pós-queda. Lisboa. Tese [Mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria] - Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Lisboa. http://hdl.handle.net/10400.26/16497.
Peres, M. A., Wegner, W., Kantorski, K. J. C., Gerhardt, L. M., & Magalhães, A. M. M. (2018). Percepção de familiares e cuidadores quanto à segurança do paciente em unidades de internação pediátrica. Revista Gaúcha de Enfermagem, 39(1), 1-9. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0195.
Sales, I. M. M., Santos, J. D. M., Rocha, S. S., Araújo-Filho, A. C. A., & Carvalho, N. A. R. (2018). Sentimentos de mães na unidade canguru e as estratégias de suporte dos profissionais de enfermagem. Revista Cuidarte, 9(3), 1-10. https://doi.org/10.15649/cuidarte.v9i3.545.
Silva, A. C. A., Silva, J. F., Santos, L. R. O., Avelino, F. V. S. D., Santos, A. M. R., & Pereira, A. F. M. (2016). A Segurança do Paciente em âmbito hospitalar: revisão integrativa da literatura. Cogitare Enfermagem, 21(1), 1-9. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i5.37763.
Silva, M. F. B., & Santana, J. S. (2018). Erros na administração de medicamentos pelos profissionais de enfermagem. Arquivos Catarinenses de Medicina, 47(4), 146-154. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1023281.
Silva, R. C., & Barros, C. V. L. (2015). Comunicação terapêutica relacionada ao cuidado humanizado e a segurança do paciente em unidade hospitalar. Saúde & Ciência em Ação - Revista Acadêmica do Instituto de Ciências da Saúde, 1(1), 13-25. https://revistas.unifan.edu.br/index.php/RevistaICS/article/view/110/91.
Sousa, E. C. P., & Silva, F. L. (2016). Conhecimento e adesão da prática de higienização das mãos dos profissionais da saúde: revisão bibliográfica. Revista Saúde em Foco, 3(1), 84-93. 10.14198/cuid.2016.44.09.
Tomazoni, A., Rocha, P. K., Ribeiro, M. B., Serapião, L. S., Souza, S., & Manzo, B. F. (2017). Segurança do paciente na percepção da enfermagem e medicina em unidades de terapia intensiva neonatal. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38(1), e64996. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.01.64996.
Trannin, K. P. P., Campanharo, C. R. V., Lopes, M. C. B. T., Okuno, M. F. P., & Batista, R. E. A. (2016). Adesão à higiene das mãos: intervenção e avaliação. Cogitare Enfermagem, 21(2), 1-7. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i2.44246.
Urquiza, M. A., & Marques, D. B. (2016). Análise de conteúdo em termos de Bardin aplicada à comunicação corporativa sob o signo de uma abordagem teórico-empírica. Entretextos, 16(1), 115-144. 10.5433/1519-5392.2016v16n1p115.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Cíntia Riograndense; Liane Einloft
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
