Efeitos da oclusão vascular na hipertrofia do bíceps braquial em homens na cidade de Santarém-Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38373

Palavras-chave:

Oclusão vascular; Membro superior; Hipertrofia.

Resumo

O objetivo da pesquisa foi comparar o uso da oclusão vascular com baixas cargas com o fortalecimento convencional com altas cargas na hipertrofia do bíceps braquial. O músculo bíceps braquial e uma forma fusiforme em que o seu ventre é grosso e abolado e suas extremidades finas, este musculo faz parte do antebraço e são os primeiros a definir quando se inicia uma rotina de atividades físicas. A pesquisa, transversal e epidemiológica, realizada em duas academias, para sua execução contou com a aplicação de cargas altas com o objetivo de fortalecimento convencional e o segundo grupo composto por voluntários que utilizaram a oclusão vascular com baixas cargas, durante 3 vezes na semana, tendo duração de 4 semanas para ambos os grupos e que possuam idade igual ou superior a 18 até 45 anos, que treinam regularmente bíceps braquial e que façam academia a pelo menos 6 meses, sendo esse o principal critério a participação e a aplicação do questionário. A metodologia da pesquisa contou com uma abordagem quantitativa. Os resultados adquiridos foram constatações estatísticas intragrupo significativas e houve aumento entre o antes e após realização dos treinos, em ambos os grupos. No grupo oclusão vascular, quanto menor o tempo de treino, maior o ganho. Em conclusão, houve contribuição maior da oclusão vascular na hipertrofia muscular para bíceps braquial, apesar de ambos os grupos terem demonstrados resultados, o treino com oclusão vascular com baixas cargas é tão eficaz quanto à modalidade tradicional com altas cargas.

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Publicado

11/12/2022

Como Citar

SILVA JÚNIOR, J. B. P.; SILVA, K. G. D. da .; RATTES, T. S.; NASCIMENTO JÚNIOR, J. C. M. Efeitos da oclusão vascular na hipertrofia do bíceps braquial em homens na cidade de Santarém-Pará. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e362111638373, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38373. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38373. Acesso em: 4 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde