Visão do consumidor sobre o consumo de peixes na cidade de Pirapora - MG
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38392Palavras-chave:
Peixes nativos; Biodiversidade; Rio São Francisco; Sustentabilidade.Resumo
Devido ao crescimento da busca por hábitos alimentares cada vez mais saudáveis e com preço mais acessível, o consumo da carne de peixes vem aumentando nos últimos anos. Na cidade de Pirapora, localizada na microrregião Norte do estado de Minas Gerais, na margem direita da zona do Alto Médio São Francisco, a pesca é uma atividade tradicional. Objetivou-se, com a presente pesquisa, levantar dados sobre as preferências e percepções dos consumidores da cidade de Pirapora-MG sobre o nível de conhecimento quanto aos hábitos de consumo, além das características socioeconômicas deles. Foram abordadas, ainda, questões sobre o conhecimento de espécies nativas, exóticas e invasoras. Com a presente pesquisa, foi possível traçar um diagnóstico sobre a dinâmica de consumo e também entender se há preferência por espécies nativas do Rio São Francisco, além de questões relacionadas ao preço e acesso à carne de peixe, onde foi constatado que o peixe mais consumido é a tilápia, mesmo com a presença do rio na cidade. Porém, como apresentado no decorrer do trabalho, de forma geral, são consumidas mais espécies nativas. Sendo assim, como desfecho final, o trabalho auxiliou para melhor entendimento sobre a disseminação de informações sobre a importância das espécies nativas no contexto socioambiental das comunidades localizadas à margem do Rio São Francisco.
Referências
Bombardelli, R. A., Syperreck, M. A., & Sanches, E. A. (2005). Situação atual e perspectivas para o consumo, processamento e agregação de valor ao pescado. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR. 8(2), 181-95
Brasil. (2014). Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. (2a ed.), Ministério da Saúde, 2014.
Dictoro, V. P. & Hanai, F. Y. (2017). Percepção de impactos socioambientais: estudo de caso com moradores do rio São Francisco em Pirapora-MG. Raega-O Espaço Geográfico em Análise. 40, 195-210.
FAO. (2022). The State of World Fisheries and Aquaculture 2022. Towards Blue Transformation. Rome, FAO. https://doi.org/10.4060/cc0461en
Fernandes, A. C. et al. (2012). Benefits and risks of fish consumption for the human health. Revista de Nutrição. 25(2), 283-95. https://doi.org/10.1590/S1415-52732012000200010.
Gonçalves, A. A., Passos, M. G., Biedrzycki, A. Tendência do consumo de pescado na cidade de Porto Alegre: um estudo através de análise de correspondência. Estudos Tecnológicos, v.4, p.21-36, 2008.
Imran, M. et al. Impact of alien fishes on the distribution pattern of indigenous freshwater fishes of Punjab, Pakistan. Brazilian Journal of Biology [online]. 2022, 82, e238096. https://doi.org/10.1590/1519-6984.238096
Invasive species. Natinal Geographic Education Resource Library. Disponível em: <https://www.nationalgeographic.org/encyclopedia/invasive-species/>. Acesso em: 13/11/2021.
MPA. Ministério da Pesca e Aquicultura. Plano de Desenvolvimento da Aquicultura Brasileira 2015/2020.Brasil: Governo Federal, 2015.
Padua, D. M. C. Fundamentos de piscicultura. (2a ed.), Ed UCG, 2001, 341p.
P, Ivani Batista, Hermano, V. Pescadores de Pirapora/MG. In FEPEG 2017. Montes Claros, MG. Anais (on-line). Montes Claros: Unimontes, 2017. http://www.fepeg2017.unimontes.br/anais/ver/1098
Pedroza Filho, M. X. et al. O mercado de peixes da piscicultura no Brasil: estudo do segmento de supermercados. Embrapa Pesca e Aquicultura-Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento (INFOTECA-E), 2020.
PEIXE BR - Associação Brasileira da Piscicultura - Anuário Peixe BR, 2022. 153p. https://www.peixebr.com.br/anuario2022/ .
Sartori, A. G. O., & Amâncio, R. D. (2012). Pescado: importância nutricional e consumo no Brasil. Segurança Alimentar e Nutricional, 19(2), 83-93. http://dx.doi.org/10.20396/san.v19i2.8634613
Santos, W. (2022) Consumo per capita nacional. Seafood Brasil, 43, 54-58, https://www.seafoodbrasil.com.br/revista/seafood-brasil-43.
Schneider, B.C., Duro, S.M.S., Assunção, M.C.F. (2014) Consumo de carnes por adultos do sul do Brasil: um estudo de base populacional. Ciência e Saúde Coletiva, 19 (8), 3583-3592.
Silva, B. A., D. Diniz. & Mota. I. P. B. (2000) Pirapora: um porto na história de Minas. Interativa Design & Comunicação, 286p.
Silveira, L.S., Abdallah, P.R., Hellebrandt, L., Barbosa, M.N., & Feijo, F.T. (2012) Análise socioeconômica do perfil dos consumidores de pescado no município de Rio Grande. Sinergia, 16(1), 9-19, 2012.
Souza, R. M., Santana, F. A., & Gargantini, O. F. (2021) Produção de tilápia em tanque-rede. Revista Alomorfia, 5(1), 266-273.
Tavares-Dias, M. A introdução da tilápia em ambientes diversos de sua origem e suas consequências negativas. Embrapa Amapá-Nota Técnica/Nota Cientifica (ALICE), 2019.
Wagner, Y. G., Coelho, A. B., & Travassos, G. F. (2023). Análise do consumo domiciliar de pescados no Brasil utilizando dados da POF 2017-2018. Revista de Economia e Sociologia Rural, 61(3), e250494. https://doi. org/10.1590/1806-9479.2022.250494
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Pedro Magno dos Santos Neto; Jássia Melissa Morais Silveira; Ariane Flávia do Nascimento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.