Exodontia preventiva de terceiros molares: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38582Palavras-chave:
Extração dentária; Cirurgia Oral e Maxilofacial; Revisão da literatura; Procedimentos cirúrgicos orais; Terceiros molares.Resumo
Os terceiros molares exibem a maior variabilidade no tempo de desenvolvimento, coroa e morfologia radicular e posição. São os últimos dentes a irromper na cavidade oral e complementam a função dos segundos molares. A erupção ou impactação desses dentes é uma consideração importante no planejamento do tratamento e na manutenção da dentição a longo prazo e, portanto, de particular interesse para o ortodontista e o dentista. Dessa forma, o objetivo da presente revisão de literatura é descrever as indicações para a remoção profilática de terceiros molares, discorrendo sobre as principais vantagens e desvantagens, bem como as possíveis complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico. Para a construção deste trabalho foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, utilizando o gerenciador de referências Mendeley. Existem indicações claras para a remoção de terceiros molares associados à patologia. No entanto, terceiros molares impactados irrompidos assintomáticos devem ser deixados sozinhos e monitorados regularmente. Os terceiros molares parcialmente ou totalmente irrompidos assintomáticos também devem ser monitorados periodicamente. Quando os terceiros molares parciais ou totalmente erupcionados assintomáticos exibem patologia periodontal, como bolsas ≥ 4 mm, sangramento à sondagem ou perda de inserção, uma abordagem conservadora envolvendo a manutenção periodontal é recomendada. O clínico também está justificado em decidir extrair o(s) terceiro(s) molar(es) se a higiene oral for média e a progressão da doença for provável.
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