A experiência de grupo de Educação em Saúde como ferramenta de ação quanto aos aspectos da alimentação de idosos em Cuidados Paliativos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38621

Palavras-chave:

Alimentação; Cuidados paliativos; Educação em saúde; Equipe de saúde.

Resumo

O presente artigo versa sobre o resultado da ação de Educação em Saúde com a equipe assistencial hospitalar sobre o manejo da alimentação do paciente idoso em Cuidados Paliativos. Objetivou-se relatar a experiência de um grupo de Educação em Saúde como ferramenta de ação quanto aos aspectos da alimentação de idosos em Cuidados Paliativos. Trata-se de um estudo de cunho descritivo, exploratório, qualitativo, do tipo relato de experiência, ocorrido entre os meses de maio e julho de 2020, em um hospital de médio porte em Fortaleza-CE, que recebeu pacientes crítico-crônicos e em Cuidados Paliativos, oriundos de um plano de saúde suplementar. Realizou-se cinco encontros com a equipe, com periodicidade quinzenal. As narrativas presentes neste recorte foram construídas a partir dos resultados da promoção de um grupo educativo e de apoio semiestruturado junto à equipe assistencial do referido hospital, com o intento de abrir espaço para o cuidado ao paciente idoso no processo de alimentação em Cuidados Paliativos e à construção coletiva de saberes relacionados aos Cuidados Paliativos na Gerontologia e a contribuição da Fonoaudiologia neste processo. A partir das atividades desenvolvidas nas dinâmicas de grupo, percebeu-se que as estratégias de assistência e Educação em Saúde, quando realizadas de forma clara e objetiva, propiciam o desenvolvimento da autonomia no cuidado e na promoção da saúde. Essas consistem em instrumentos de trabalho bastante relevantes, visto que permitem identificar problemas e buscar soluções, de forma simples e dinâmica.

Referências

Barreto, M. S, Carreira, L & Marcon, S. S. (2015). Envelhecimento populacional e doenças crônicas: reflexões sobre os desafios para o sistema de saúde pública. Revista Kairós Gerontologia, 18 (1), 325-339. Disponível em: oi: https://doi.org/10.23925/2176-901X.2015v18i1p325-339.

Brasil, Resolução CNS n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, n. 12, p. 59, 13 jun. 2013. Seção 1.

Chianca-Neves, M. G. B., Lauer-Leite, I. D., & Priante, P. T. (2020). As concepções de preceptores do sus sobre metodologias ativas na formação do profissional da saúde. Educação em Revista, 36. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-4698207303.

Calheiros, A., & Albuquerque, C. (2012). A vivência da fonoaudiologia na equipe de cuidados paliativos de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto (TÍTULO NÃO-CORRENTE), 11(2). Disponível em: https://www.e--publicacoepublicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/8950s.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/8950.

Casemiro, F.G., Quirino, D.M., Diniz, M.A.A., Rodrigues, R.A.P., Pavarini, S.C.I., & Gratão, A.C.M. (2018). Efeitos da educação em saúde em idosos com comprometimento cognitivo leve. Revista Brasileira de Enfermagem , 71 , 801-810. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672018000800801.

Conselho Federal de Fonoaudiologia (BRASIL). Parecer no. 42, de 18 de fevereiro de 2016. Dispõe sobre a atuação do fonoaudiólogo em cuidados paliativos. Parecer aprovado na 1450 SPO do CFFa. Disponível em: https:// www.fonoaudiologia.org.br/cffa/wp-content/uploads/2013/07/parecer-n.-42-2016 cuidados-paliativos.pdf. Acesso em: 08 ag. 2020.

Córdula, E. D. L., & Nascimento, G. C. C. (2018). A produção do conhecimento na construção do saber sociocultural e científico. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, 18, 1-10. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/12/a-produo-do-conhecimento-na-construo-do-saber-sociocultural-e-cientfico.

Erdtmann, B.K., Bordignpm, M., Galli, K.S., Baretta, A.P., Otto, C., Steffenon, T., Gracietti, A., & Mai, S. (2021). Capacitação para cuidadores de idosos. Cidadania em ação: Revista de Extensão e Cultura, 22, n. 3, p. 527-534.

Gil, A.C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo, SP: Ed. Atlas.

Lima, P. A., Silva, M. D. G. F., Ferreira, J. D. F., Morais, P. C. A., Maurício, T. F., & Moreira, R. P. (2017). Atividades Educativas sobre saúde cardiovascular para idosos em domicílio. Revista de Enfermagem UFPE on line, 11(11), 4498-4504.

Luchesi, K. F., & Silveira, I. C. (2018). Cuidados paliativos, esclerose lateral amiotrófica e deglutição: estudo de caso. In CoDAS, 30. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

Martins, V.B.; Paim, É.D. (2021). Fonoaudiologia. In: R. K., Castilho, V.C.S., Silva, & C.S., Pinto. (org.). Manual de Cuidados Paliativos. Academia Nacional de Cuidados Paliativos. (3.ed. p. 188-191). Rio de janeiro, RJ: Atheneu.

Minayo, MCS. (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. (14. Ed). São Paulo, SP: Hucitec.

Mussi, R. F., Flores, F. F., & de Almeida, C. B. (2021). Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Revista práxis educacional, 17(48), 1-18. Doi: 10.22481/praxisedu.v17i48.9010. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/9010.

Oliveira, A. S. (2019). Transição demográfica, transição epidemiológica e envelhecimento populacional no Brasil. Hygeia-Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 15(32), 69-79. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/48614/27320.

Oliveira, R. D. C. M. (2014). (Entre) linhas de uma pesquisa: o Diário de Campo como dispositivo de (in) formação na/da abordagem (Auto) biográfica. Revista Brasileira de Educação de Jovens e Adultos, 2(4), 69-87. Recuperado de https://www.revistas.uneb.br/index.php/educajovenseadultos/article/view/1059.

Pacheco, R. A., & Onocko-Campos, R. (2018). “Experiência-narrativa” como sintagma de núcleo vazio: contribuições para o debate metodológico na Saúde Coletiva. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 28. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-73312018280212.

Parreira, C. M. F. S., Lacerda, E., & Hexsel, R. (2018). Educação em saúde: caminhos e percursos para uma vida saudável. Lacerda E, Hexsel R, organizadores. Educação em vigilância sanitária. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 18-25.

Santos, A. S., & Paschoal, V. D. (2017). Educação em saúde e enfermagem. Barueri: Manole.

Seabra, C. A. M., Xavier, S. P. L., Sampaio, Y. P. C. C., Oliveira, M. F. D., Quirino, G. D. S., & Machado, M. D. F. A. S. (2019). Health education as a strategy for the promotion of the health of the elderly: an integrative review. Revista brasileira de geriatria e gerontologia, 22. Available from: https://doi.org/10.1590/1981-22562019022.190022.

World Health Organization (WHO). (2017). Planning and implementing palliative care services: a guide for programme managers. Suíça: WHO Library Cataloguing-in-Publication Data. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/250584/1/9789241565417- eng.pdf.

Yamane, M. T., Machado, V. K., Osternack, K. T., & Mello, R. G. (2019). Simulação realística como ferramenta de ensino na saúde: uma revisão integrativa. Rev Espac Saude, 20(1), 87-107. Disponível em: https://doi.org/10.22421/15177130-2019v20n1p87.

Downloads

Publicado

14/12/2022

Como Citar

DOTE, K. C. B.; CARNEIRO, C. A experiência de grupo de Educação em Saúde como ferramenta de ação quanto aos aspectos da alimentação de idosos em Cuidados Paliativos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e438111638621, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38621. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38621. Acesso em: 1 out. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde