A importância das metodologias alternativas no ensino de ciências
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38639Palavras-chave:
Ensino aprendizagem; Didática; Educação.Resumo
A utilização de diferentes recursos didáticos no processo de ensino pode possibilitar a aprendizagem dos alunos de forma mais significativa, tornando os conteúdos apresentados pelo professor mais contextualizados propiciando aos alunos a ampliação de conhecimentos. O objetivo desse trabalho foi avaliar a importância das metodologias alternativas no ensino de ciências no processo de ensino aprendizagem em turmas de 7° ano. Realizou-se uma prática e uma dinâmica no ensino fundamental II de uma escola pública do município de Limoeiro de Anadia - AL, no ano de 2017, sendo feito a dissecação de minhocas para aprendizagem da morfologia externa e interna desses seres, e demonstrado as principais características do filo annelida, em seguida houve a aplicação de uma dinâmica com perguntas e respostas. Aplicou-se um questionário com 65 alunos de duas turmas de 7° ano. Constatou-se que na escola não se aplica aulas práticas na disciplina de ciências. Cerca de 92% dos entrevistados responderam que a prática e dinâmica facilitaram o aprendizado e 8% não. 90% afirmaram ser importante a aplicação de práticas no ensino de ciências, 10 % não. 89% responderam ter gostado da prática pedagógica aplicada e 11% não. Quando questionados sobre o nível de contribuição da aula prática para o aprendizado 89% respondeu muito, 9% razoável e 2% não. De modo geral observa-se que a utilização da aula prática auxilia diretamente no aprendizado do aluno. Infere-se, que os uso de metodologias alternativas (prática, dinâmica, exposição de animais empalhados) possui influência positiva no processo de ensino aprendizagem.
Referências
Andrade, M. L. F & Massabni, V. G. (2011). O desenvolvimento de atividades práticas na escola: Um desafio para professores de Ciências. Ciência & Educação, v.17, n.4, p. 835-854.
Abreu, F. B. P., Rosário, J. M., Barcelos, D., Barbosa, J. P., da Silva, R. A., & Orientadoras, P. (2017). Metodologias ativas: tecnologias assistivas com um novo olhar para a inclusão. Ciência Atual–Revista Científica Multidisciplinar do Centro Universitário São José, 9(1).
Bernardes, L. S., Soares, L. P., Santos, N. M. L., Costa, F. J. & Torquetti, C. G. (2016). Uso de metodologias alternativas no ensino de ciências: um estudo realizado com o conteúdo de serpentes. Ensino, Saúde e Ambiente – V9 (1), pp. 63-76.
Carvalho, E.F.F. & Braga, P.E.T. (2013). O jogo de tabuleiro como uma estratégia auxiliadora para o ensino de zoologia, com ênfase para as serpentes. Ensino, Saúde e Ambiente, v. 6, n. 3, 202-217.
Cruz, D. A. (2008). Atividades prático-experimentais: tendências e perspectivas. Dia a dia educação. Londrina. http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_dalva_aparecida_cruz.pdf >.
Canto, C. G. D. S., Nunes, P. O. C., & Silva R. A. C. (2021). O lúdico como ferramenta de aprendizagem de leitura e escrita. Revista eletrônica pesquiseduca, 13 (29), 284 - 299.
Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. (3 A ed.). Editora Artes Médicas
Frota, P., Oswaldo, Gevertz, R., Silva, A. G. (1985). Como ensinar ciências. 5.ed. São Paulo: Nacional.
Krasilchik, M. (2004). Prática de ensino de biologia. 4. Ed. São Paulo: EDUSP.
Krasilchik, M. (2008). Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
Marin, J. C., & Costa G. R. I. (2015). Estratégias do Pibid: jogos didáticos no ensino de Ciências e Biologia. Anais do SEPE – Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão. Vol V.
Marin, M. J. S. et al. (2010). Aspectos das Fortalezas e Fragilidades no Uso das Metodologias Ativas de Aprendizagem. Revista Brasileira de Educação Médica, 34(1), 13-20
Morais, M. B., Andrade, M. H. P. (2010). Ciências: ensinar e aprender, anos iniciais do ensino fundamental. Belo Horizonte: Dimensão.
Moreira, M. A. (2006). A teoria da aprendizagem significativa e sua implementação em sala de aula. Brasília: Editora UnB.
Nicola, J. A., Paniz, C. M. (2016). A importância da utilização de diferentes recursos didáticos no ensino de ciências e biologia. Infor, Inov. Form., Rev. NEaD-Unesp, São Paulo, v. 2, n. 1, p.355-381.
Pinto, L. Q., Pais, A. C. V. B., Nóbile, F. H. M., Gabriel, G. M., & Sodero, J. P. T. (2021). Descobrindo os Elementos: a elaboração de jogos didáticos como alternativa de ensino. Brazilian Journal of Development,7(1), 2247-2253.
Pontes, A. N. et al. (2008). O ensino de química no nível médio: um olhar a respeito da motivação. Anais... XIV Encontro Nacional de Ensino da Química (XIV ENEQ), Curitiba/PR, jul.
Pucinelli, R. H.; Kassab, Y.; Ramos, C. (2021). Metodologias Ativas no Ensino Superior: Uma Análise Bibliométrica. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 2, p. 12495-12509.
Prado, G. F. (2019). Metodologias Ativas no Ensino de Ciências: Um estudo das relações sociais e psicológicas que influenciam a aprendizagem. (Tese Doutorado em Educação), Faculdade de Ciências da UNESP, Bauru.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Silva, F.S.S., Morais, L. J. O., Cunha, I. P. R. (2011). Dificuldades dos professores de Biologia em ministrar aulas práticas em escolas públicas e privadas do município de Imperatriz (MA). Revista UNI, Imperatriz, MA, n. 1, p. 135-149.
Souza, S. E. (2007). O uso de recursos didáticos no ensino escolar. In: I ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, IV JORNADA DE PRÁTICA DE ENSINO, XIII SEMANA DE PEDAGOG.
Silva, F.; Sales, L. M.; Silva, M. N. (2017). O uso de metodologias alternativas no ensino de química: um estudo de caso com discentes do 1º ano do Ensino Médio no município de Cajazeiras –PB.
.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Deyse Karoline dos Santos Trindade; Alverlan da Silva Araújo; Alex Teófilo da Silva; Daniel de Souza Santos; Henrique Rodrigues Silva; Rosany Raquel de Almeida Fonseca
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.