A conscientização dos profissionais da saúde sobre a importância do diagnóstico precoce de Retinoblastoma: revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i3.38673

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde; Diagnóstico Precoce; Profissional de saúde; Retinoblastoma.

Resumo

Objetivo: o presente artigo visa analisar as publicações que tratam do conhecimento dos profissionais da atenção primária a saúde acerca da importância e necessidade do diagnóstico precoce para possível sucesso no tratamento do retinoblastoma. Metodologia: foi realizada uma busca nas plataformas BVS, SciElo e PubMed, usando os descritores: diagnóstico precoce, retinoblastoma, profissional de saúde e atenção primária à saúde e foram encontrados 11 artigos. Como critério de inclusão utilizou-se artigos científicos publicados em revistas indexadas, abordando o tema proposto, podendo ser estudos de campo ou revisões nos idiomas português e inglês, entre agosto de 2017 e agosto de 2022 e excluído os artigos que não falasse sobre diagnóstico de retinoblastoma, não fossem no formato de artigos científicos, duplicados, aqueles cujos resultados não apresentassem relação ao tema proposto ou que não estivessem disponíveis integralmente ou gratuitos, restando 03 artigos para análise. Os operadores booleanos utilizados para selecionar os artigos foram AND e OR. Resultados e discussões: classificado em lateral, bilateral ou trilateral. Oriunda de mutações genéticas autossômicas dominantes, prevalente em 1 caso a cada 15.000 para 18.000 nascidos vivos. Leucocoria é o sinal predominante, podendo ser detectado pelos exames: ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e angiografia fluoresceínica. O tratamento mais utilizado é feito a partir de uma classificação americana que divide os casos em categorias (a, b, c e d). As categorias a e b são tratados com procedimentos locais e as c e d com quimioterapia. Conclusão: o sucesso do tratamento depende do diagnóstico precoce e apoio dos familiares para adesão da criança ao tratamento.

Referências

Alali, A., Kletke S., Gallie B., & Lam, W. C. (2018). Retinoblastoma for Pediatric Ophthalmologists. Asia-Pacific Academy of Ophthalmology. 7(3). Disponível: https://journals.lww.com/apjoo/Abstract/2018/05000/Retinoblastoma_for_Pediatric_Ophthalmologists.7.aspx.

Amador, D. D., Marcílio, A. C., Soares J. S., Marques, F, R., Duarte A. M., & Mandetta M. A. (2018). A força da informação sobre retinoblastoma para a família da criança. Acta Paul Enferm, 31(1), 87-94.

Barroso, N. de S. F., Ferreira, A. de M., Amaral, B. C., Couto, I. M. R., Figueira, K. V., Sarabia, L. do N., Batista, P. D., Leite, C. Q., & Santos, B. F. dos. (2022). Complicações do atraso diagnóstico do retinoblastoma: uma revisão integrativa de literatura. Research, Society and Development, 11(11), e06111133291. doi: 10.33448/rsd-v11i11.33291.

Brasil, E. A., Bencke, E. L., Canevese, F. F., & Romanni, F. Retinoblastoma: atualização sobre avaliação diagnóstica e tratamento. (2018). Acta Médica Porto Alegre, 39(2), 402-415.

Brasil. Ministério da Saúde. (2020). Instituto Nacional de Câncer (INCA) lança estimativas de casos novos de câncer para o triênio 2020-2022. Disponível: https://www.inca.gov.br/imprensa/inca-lanca-estimativas-de-casos-novos-de-cancer-para-o-trienio-2020-2022.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. (2010). Rastreamento, Série A: Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Primária, 29. Disponível: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernoatencaoprimaria29rastreamento.pdf.

Campos, C. J. G. (2004). Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Rev Bras Enferm, 57(5), 611-614.Disponível:https://www.scielo.br/j/reben/a/wBbjs9fZBDrM3c3x4bDd3rc/?format=pdf&lang=pt.

Cardoso, M. V. L. M. L., Aguiar, A. S. C., Locio, I. M. L., & Verçosa, I, C. (2010). Recém-nascidos com reflexo vermelho: seguimento em consulta oftalmológica. Escola Anna Nery, 14(1), 120-125. doi:10.1590/s1414-81452010000100018.

Ciampo, L. A. Del., Cardoso, A. L., Nascimento, C. F. G., Teles, L. P. M., Mendonça, C. Q., Ferraz, I., C. R., & Pereira, C. F. A. (2019). Reduced visual acuity screening in a Primary Care Unit. Revista Brasileira de Oftalmologia, 78(4), 250-254. doi:10.5935/0034-7280.20190138.

Fabian, I. D., Reddy, A., & Sagoo M. S. (2018). Classification and staging of retinoblastoma. Community Eye Health Jornal, 31(101), 11-13. Disponível: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5998397/.

Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. C. P., & Galvão, C.M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem, 17(4), 758-764. doi:10.1590/S0104-07072008000400018.

Muñoz J. P. N., Linhares I. C., Gonçalves M. H., & Pinto P. M. (2022) Importância do reflexo vermelho para detecção das patologias oculares congênitas no recém-nascido: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Científico, 41(1), e9952. doi:10.25248/reac.e9952.2022.

Opas. (2021). Organização Pan-americana da Saúde. Pede maior acesso ao diagnóstico e tratamento para crianças e adolescentes com câncer na América

Latina e no Caribe. Disponível: https://www.paho.org/pt/noticias/16-9-2021-opas-pede-maior-acesso-ao-diagnostico-e-tratamento-para-criancaseadolescentes.

Patel, S., Vogel, J., Bradley K., Chuba, P. J., Buchsbaum, J., & Krasin, M. J. (2021). Rare tumors: Retinoblastoma, nasopharyngeal cancer, and adrenocorticoid tumors. Pediatric Blood Cancer, 68(s2). Disponível:https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1002/pbc.28253.

Rocha L. S. T., Ramalho P. C. A., Dal-Ry J. N., Villar J. C., Santos V. O. dos, & Reis B. C. C. (2022). Diagnóstico precoce do retinoblastoma em pacientes pediátricos: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Médico, 6, e9999.Disponível:https://acervomais.com.br/index.php/medico/article/view/9999.

Rodrigues, E. C., Cardoso, M. V. L. M. L., Aguiar, A. S. C., & Cezario, K. G. (2018). Resultado do teste reflexo vermelho em recém-nascidos. Revista de Enfermagem Ufpe On Line, 12(2), 433. doi:10.5205/1981-8963-v12i2a231063p433-438-2018.

Silva, N. G., Pamplona, V. R. V., Ribeiro, P. S., Netto, S. M. C. F., Monteiro, G. N., & Pires, T. V. (2019) Retinoblastoma: percepção dos participantes de um projeto comunitário. Revista Fluminense de Extensão Universitária, 9(1), 14-18.

Soares, K., Â., F. (2019). Marcadores genéticos do retinoblastoma: o gene supressor de tumor RB e outros possíveis alvos terapêuticos. Mindelo: Curso de Licenciatura em Ortóptica e Ciências da Visão, Universidade do Mindelo Escola Superior de Saúde.

Souza A. G., Roriz S. C. R., Silva Jr W. T., Souza E. L., Moreira P. C., Damasceno L. C., Carvalho F. O., Souto J. F., Nascimento M. C., & Borges A. C. R. (2022). Retinoblastoma pediátrico - visão geral. Brazilian Journal of Health Review, 5(2), 5852-5862. doi:10.1590/s1679-45082010rw1134.

Souza, M. T., Silva, M. D., & Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1), 102-106. doi:10.1590/s1679-45082010rw1134.

Downloads

Publicado

19/02/2023

Como Citar

SOUSA NETO, A. S. de; SOUSA, M. A. S. de; NASCIMENTO, D. da C.; FREITAS, J. A.; MACHADO, K. da C. A conscientização dos profissionais da saúde sobre a importância do diagnóstico precoce de Retinoblastoma: revisão de literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 3, p. e3712338673, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i3.38673. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38673. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde