Possíveis complicações para o paciente asplênico: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.38674Palavras-chave:
Esplenectomia; Pós-operatório; Complicações; Sepse.Resumo
Introdução: O baço é um órgão linfoide, que possui função de filtração, hematológica e imunológica. Diante disso, a função de defesa nos pacientes asplênicos está reduzida, tornando-os mais susceptíveis à infecção grave. Objetivo: Compreender a escolha do procedimento cirúrgico, discutir a indicação da esplenectomia, identificar as medidas profiláticas e relatar as complicações futuras. Métodos: Possui caráter qualitativo exploratório, a partir de uma revisão integrativa de literatura. Resultados e Discussão: A indicação cirúrgica pode decorrer de causas traumáticas ou não. De acordo com as indicações, é possível traçar duas diferentes técnicas cirúrgicas: e esplenectomia por laparotomia e laparoscópica. Atualmente, sabe-se que os pacientes asplênicos possuem uma depressão no sistema imunológico, com risco aumentado de sepse e falha na antibioticoterapia, com evolução rápida para óbito e se tornam suscetíveis a diversas infecções causadas por germes encapsulados. Esses germes são: Haemophilus influenzae tipo B Neisseria meningitidis (meningococo) e Streptococcus pneumoniae. A vacinação contra esses patógenos previne a Infecção Fulminante Pós-Esplenectomia (IFPE). Conclusão: O baço é um importante órgão para imunidade e mesmo não sendo vital admite grandes consequências ao paciente asplênico, com necessárias intervenções como: vacinação, antibióticoterapia e educação em saúde, objetivando evitar um pior prognóstico, diminuir os riscos e a morbimortalidade. Através do estudo foi considerado a sepse e as infecções graves pós-esplenectomia como as situações mais graves. Sendo assim, é de suma importância difundir os métodos profiláticos, bem como as orientações dos doentes e seus familiares sobre as possíveis complicações existentes com o intuito de evitá-las.
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