Consequências do uso irracional de azitromicina durante a pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38771Palavras-chave:
Azitromicina; Automedicação; COVID-19; Farmacorresistência Bacteriana.Resumo
Atualmente o novo vírus chamado SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19, ocasionou uma pandemia. Aconteceu a automedicação pela população que foi influenciada pela mídia, por meio de fake news e debates sem embasamento científico, O antibiótico que foi mais utilizado foi a azitromicina, que é uma droga do grupo macrolídeos. O objetivo desse artigo é descrever e avaliar as consequências do uso irracional do antibiótico Azitromicina durante a pandemia de COVID-19. Trata-se de uma revisão sistemática descritiva que foi realizada conforme as recomendações do método PRISMA. Foi realizado um levantamento bibliográfico de produções indexadas nas seguintes bases de dados eletrônicas Scientific Electronic Library Online (SCIELO), no PubMed e BVS de janeiro de 2020 a junho de 2022. Foram selecionados para essa revisão sistemática 10 artigos, os artigos foram analisados e interpretados, com isso os estudos relataram que a maioria dos pacientes que estavam fazendo o tratamento para a COVID-19 com a Azitromicina ou associação com outro medicamento não tiveram uma melhora significativa, em um estudo uma combinação de azitromicina com hidroxicloroquina mostrou-se mais eficiente para reduzir a carga viral. O uso irracional desta droga além de aumentar a incidência de reações adversas medicamentosas, pode contribuir de modo significativo para o aumento da resistência microbiana, sendo necessárias medidas de informação e educação em saúde para médicos, outros profissionais de saúde e usuários, a fim de evitar o uso e prescrição inadequada destes fármacos.
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