Eventos adversos relacionados ao pré-natal: um estudo epidemiológico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.38814Palavras-chave:
Análise de Dados; Cuidado Pré-Natal; Epidemiologia; Fatores de Risco; Sistemas de informação em saúde.Resumo
O pré-natal (PN) configura-se como importante ferramenta na manutenção da saúde da gestante e do feto, sendo importante na diminuição de óbitos e no surgimento de complicações. Para isso, o Ministério da Saúde (MS) instituiu o Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN), objetivando uniformizar a assistência e propor uma vinculação entre os serviços de PN e parto. O objetivo do estudo foi relacionar o nível de adequação do PN com a ocorrência de eventos adversos na gestação no estado de Minas Gerais. Trata-se de um documental com uso de fonte de dados secundário, descritivo, exploratório, transversal e retrospectivo, de natureza quantitativa. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos, das gestantes que realizaram pré-natal, no período entre 2015- 2020. Os dados foram tratados no SPSS versão 25.0. Optou-se pelo teste qui-quadrado para análise bivariada (p<0,05). Os resultados evidenciaram que a maioria das mulheres realizaram um PN adequado, quanto às características das gestações, a maioria dos bebês não apresentaram anomalias congênitas (95,7%), com duração da gestação de 37 a 41 semanas (81,3%), com peso adequado ao nascer (86,9%) e com bons resultados de APGAR no 1º (86,4%) e 5º minuto (95,4%). De acordo com os dados da pesquisa, é possível identificar que há um alto índice da cobertura do PN em Minas Gerais, considerando os critérios mínimos do MS. Entretanto, a presença de fatores de risco influencia diretamente em piores desfechos pós-natais, sendo de suma importância identificá-los precocemente, visando um melhor resultado de PN.
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