Avaliação in vitro da resposta linfoproliferativa de células mononucleares à antígenos solúveis de Leishmania (V.) guyanensis
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.38843Palavras-chave:
Leishmaniose Tegumentar; Leishmania guyanensis; Linfoproliferação.Resumo
A leishmaniose é uma doença infecto-parasitária causada por protozoários intracelulares do gênero Leishmania sp. Apresenta-se de duas formas clássicas, a leishmaniose cutânea (LC) e leishmaniose mucosa (LM). A diversidade em formas clínicas encontrada na LTA dá-se da interação da espécie de Leishmania envolvida na infecção, resposta imune de cada indivíduo frente ao parasito e até mesmo o vetor. Dos componentes de defesa do hospedeiro importantes para a eliminação da Leishmania sp., podemos destacar a resposta imune adaptativa, que é fluentemente mediada por células. Sabe-se que a resistência ou susceptibilidade da doença está relacionada com o nível de expansão e diferenciação em subpopulações de células efetoras, onde células T CD4+ podem se diferenciar em células T do tipo Th1, ou Th2. Este projeto teve como objetivo avaliar o perfil da linfoproliferação de células mononucleares do sangue periférico (PBMC) de pacientes com LC e de indivíduos saudáveis sensibilizadas por antígenos solúveis de Leishmania (V.) guyanensis, a fim de compreender a modulação celular induzida por essa espécie, agente etiológico da LTA prevalente na região amazônica. A resposta linfoproliferativa foi avaliada em cultura de célulás estímuladas com Antigeno soluvel de L. guyanenesis e Phytohemagglutinin - PHA (10 mg/mL) utilizando BrdU Cell Proliferation ELISA Kit. Os resultados mostraram que todos os indivíduos apresentaram linfoproliferação em resposta ao mitógeno. Em relação ao antígeno, os pacientes antes e após o tratamento apresentaram elevada resposta linfoproliferativa. Dessa forma, podemos sugerir que houve a expansão dos linfócitos T in vitro dos grupos primoinfectados e após tratamento.
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