Participação olímpica de nadadores brasileiros na prova de 50 metros livre

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.39028

Palavras-chave:

Natação; Exercício Físico; Desempenho atlético.

Resumo

A participação olímpica do Brasil na modalidade dos 50 metros livre desde a primeira olimpíada em que esta modalidade foi introduzida em 1988 até a última olimpíada de Tóquio 2020, pode trazer evidências que ajudem a nortear o entendimento da participação esportiva dos atletas brasileiros nesta modalidade. Vários são os aspectos que podem interferir no desempenho dos atletas, tais como: Aspectos físicos, técnicos, táticos e emocionais. Sendo, portanto, importante investigar a consistência da performance brasileira nesta modalidade.   Este trabalho teve como objetivo discutir criticamente o desempenho esportivo dos atletas brasileiros em provas de 50 metros livres. Este estudo adota a abordagem quantitativa com análise descritiva é aplicada a fim de observar um fenômeno e as condições, fatos e variáveis que contribuíram para os acontecimentos que estavam relacionados com o fato proposto. Os dados foram obtidos através do site: “https://olympics.com/olympic-games”, com informações disponibilizadas pelo próprio Comitê Olímpico Internacional (COI). Entre os quinze melhores tempos, das quatro vezes que os brasileiros subiram ao pódio, três tempos estão entre os melhores sendo que um está no Top-3 de melhores tempos da história desta modalidade em específico, o que mostra uma consistência nos dados de desempenho dos atletas brasileiros. Em um cenário de acentuada desigualdade, o esporte se apresenta como um mecanismo de inclusão social, e que apesar das adversidades, os atletas brasileiros tem demonstrado consistência em resultados olímpicos ao longo da trajetória desta modalidade.

Referências

Born, D. P., Lomax, I., & Romann, M. (2020). Variation in competition performance, number of races, and age: Long-term athlete development in elite female swimmers. Plos one, 15(11), e0242442. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0242442

Carneiro, F. H. S., Teixeira, M. R., Silva, D. S., Santos, M. R. D., & Mascarenhas, F. (2021). O financiamento federal do esporte de alto rendimento no Ciclo Olímpico e Paralímpico Rio 2016. Revista brasileira de ciências do esporte, 43. https://doi.org/10.1590/rbce.43.e031919

Cid, L., Silva, A., Monteiro, D., Louro, H., & Moutão, J. (2016). Paixão, motivação e rendimento dos atletas de natação. Revista Iberoamericana de Psicología del Ejercicio y el Deporte, 11(1), 53-58. Acesso em 05 de Dezembro de 2022, em: https://www.redalyc.org/pdf/3111/311143051006.pdf

Costa, L. (2019). Marta versus Neymar. A “Guerra dos Sexos” nos Jogos Olímpicos 2016. Intercom–Rev Bras Ciênc Comun, 1-15. Acesso em 05 de Dezembro de 2022, em: https://www.portalintercom.org.br/anais/nacional2019/resumos/R14-1423-1.pdf

de Oliveira Jr, E. F. (2019). Do complexo de vira-lata ao multiculturalismo cru. Revista Científica Doctum Multidisciplinar, 1(2). Acesso em 14 de Setembro de 2022, em http://revista.doctum.edu.br/index.php/multi/article/view/280

Ferreira, R. M., Penna, E. M., Costa, V. T. D., & Moraes, L. C. C. D. A. (2012). Nadadores medalhistas olímpicos: contexto do desenvolvimento brasileiro. Motriz: Revista de Educação Física, 18, 130-142. https://doi.org/10.1590/s1980-65742012000100014

Folha de São Paulo (1996). Scherer conquista bronze e Popov vence 50 m livre. Acesso em 05 de Dezembro de 2022, em https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/7/26/esporte/9.html

Folha de São Paulo (2008). César Cielo, raia 8. Acesso em 05 de Dezembro de 2022, em https://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk1408200813.htm

Folha de São Paulo (2012). Cielo fica somente com o bronze nos 50 m livre; Fratus é o quarto. Acesso em 05 de Dezembro de 2022, em https://m.folha.uol.com.br/esporte/2012/08/1131261-cielo-fica-somente-com-o-bronze-nos-50-m-livre-fratus-e-o-quarto.shtml

Folle, A., Nascimento, J. V. D., & Graça, A. B. D. S. (2015). Processo de formação esportiva: da identificação ao desenvolvimento de talentos esportivos. Revista da Educação Física/UEM, 26, 317-329. https://doi.org/10.4025/reveducfis.v26i2.23891

Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC. https://blogdageografia.com/wp-content/uploads/2021/01/apostila_-_metodologia_da_pesquisa1.pdf

Hickmott, L. M., Chilibeck, P. D., Shaw, K. A., & Butcher, S. J. (2022). The effect of load and volume autoregulation on muscular strength and hypertrophy: a systematic review and meta-analysis. Sports medicine-open, 8(1), 1-35. https://doi.org/10.1186/s40798-021-00404-9

Jorge, G. M., Werneck, F. Z., Soares, E. R., Sousa, M. D., Oliveira, G. T., Lisboa, A. L. R., & Ferreira, R. M. (2019). Carreira esportiva de nadadores: o que, onde e por quanto tempo nadar?. Caderno de Educação Física e Esporte, 17(2), 47-55. https://doi.org/10.36453/2318-5104.2019.v17.n2.p47

Low, W. R., Sandercock, G. R. H., Freeman, P., Winter, M. E., Butt, J., & Maynard, I. (2021). Pressure training for performance domains: A meta-analysis. Sport, Exercise, and Performance Psychology, 10(1), 149. https://doi.org/10.1037/spy0000202

Moreira, A., Freitas, C. G. D., Nakamura, F. Y., & Aoki, M. S. (2010). Percepção de esforço da sessão e a tolerância ao estresse em jovens atletas de voleibol e basquetebol. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 12, 345-351. https://doi.org/10.5007/1980-0037.2010V12N5P345

Pla, R., Leroy, A., Raineteau, Y., & Hellard, P. (2021). International Swimming League: Do Successive Events Lead to Improve Swimming Performance?. International Journal of Sports Physiology and Performance, 1(aop), 1-4. https://doi.org/10.1123/ijspp.2021-0375

Ramos (2021), R. Principal nome da natação brasileira, Bruno Fratus busca o 1º pódio em Olimpíadas. Acesso em 05 de Dezembro de 2022, em https://www.terra.com.br/esportes/jogos-olimpicos/principal-nome-da-natacao-brasileira-bruno-fratus-busca-o-1-podio-em-olimpiadas,560379b6d6536919218a1e3d471b5d69gj11mnx4.html

Rubio, K. (2006). O imaginário da derrota no esporte contemporâneo. Psicologia & Sociedade, 18, 86-91. https://doi.org/10.1590/s0102-71822006000100012

Shell, S. J., Slattery, K., Clark, B., Broatch, J. R., Halson, S., Kellmann, M., & Coutts, A. J. (2020). Perceptions and use of recovery strategies: Do swimmers and coaches believe they are effective?. Journal of sports sciences, 38(18), 2092-2099. https://doi.org/10.1080/02640414.2020.1770925

Stewart, A. M., & Hopkins, W. G. (2000). Consistency of swimming performance within and between competitions. Medicine and Science in Sports and Exercise, 32(5), 997-1001. https://doi.org/10.1097/00005768-200005000-00018

Szájer, P., Tóth, L., Szemes, Á., Nagy, N., Zala, B., Köteles, F., & Szabo, A. (2019). A comparative analysis of national Olympic swimming team members' and para-swimming team members' psychological profiles. Cognition, Brain, Behavior, 23(4), 299-311. https://doi.org/10.24193/cbb.2019.23.17

Teixeira, M. R., Matias, W. B., & Mascarenhas, F. (2013). O financiamento do esporte olímpico no Brasil: uma análise do ciclo de Londres (2009-2012). Revista de Ciencias Sociales (Cl), (31), 86-110. Acesso em 05 de Dezembro de 2022, em https://www.redalyc.org/pdf/708/70829847006.pdf

Thomas, J. R., Nelson, J. K., & Silverman, S. J. (2002). Métodos de Pesquisa em Atividade Física. Artmed Editora.

Triviños, A. N. (1987). Pesquisa qualitativa. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 116-173.

Wallace, L. K., Slattery, K. M., & Coutts, A. J. (2009). The ecological validity and application of the session-RPE method for quantifying training loads in swimming. The Journal of Strength & Conditioning Research, 23(1), 33-38. https://doi.10.1519/JSC.0b013e3181874512

Downloads

Publicado

22/12/2022

Como Citar

OLIVEIRA, I. B. de .; SENA, A. F. da C. . Participação olímpica de nadadores brasileiros na prova de 50 metros livre. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 17, p. e124111739028, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i17.39028. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/39028. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde