Práticas de manejo alimentar e características de desempenho em confinamentos de bovinos de corte da região sul e sudeste do Pará
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.39155Palavras-chave:
Exigência nutricional; Gado de corte; Nutrição animal; Região norte; Terminação.Resumo
Objetivou-se caracterizar o sistema de confinamentos de bovinos de corte no sul e sudeste do Pará. Nove profissionais completaram a pesquisa que foi disponibilizada em uma ferramenta online e que possuía 65 perguntas. O milho tipo Flint foi a principal fonte de grãos utilizada nas dietas de terminação. A moagem fina e moagem grosseira foram os principais métodos de processamento de grãos adotados. O nível de inclusão de concentrado e volumoso mais utilizado foi de 71% a 81% e de 20% a 40%, respectivamente. Mais de 50% dos entrevistados adotaram período de adaptação maior que 14 dias e nível inicial de volumoso nas dietas entre 35 e 50% da matéria seca. Em todos os confinamentos machos inteiros da raça nelore foi a principal categoria alimentada. Os animais foram em sua maioria confinados por até 100 dias e deixaram o confinamento com mais de 550 kg de peso corporal. As dietas de terminação adotadas nos confinamentos pesquisados apresentaram menor nível de inclusão concentrado e maior teor de volumoso em relação à média nacional. Métodos de processamento que aumentam a digestibilidade de amido do milho tipo Flint são ainda pouco empregados. Os bovinos confinados são abatidos mais pesados que a média nacional. O sistema de confinamentos da região sul e sudeste do Pará tem acompanhado o desenvolvimento da indústria de carne no Brasil e possui especificidades regionais no manejo nutricional utilizado.
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