Avaliação do produto do cuidar em enfermagem em hospital universitário público
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.39168Palavras-chave:
Avaliação em Enfermagem; Cuidados de Enfermagem; Hospitais universitários.Resumo
Objetivo: avaliar o produto do cuidar em enfermagem em hospital universitário público. Método:eEstudo epidemiológico transversal, realizado em um hospital universitário da região norte do Estado do Paraná, Brasil. O cuidado de enfermagem foi avaliado e classificado conforme a escala Avaliação do Produto do Cuidar em Enfermagem. Resultados: obtiveram-se 173 avaliações do produto do cuidar em enfermagem, realizadas por 62 enfermeiros. O produto do cuidar de enfermagem foi classificado como “bom” na instituição. O grupo dois (terapia intensiva adulto) obteve a melhor escore na classificação do cuidado à medida que o grupo um (unidades de internação adulto) recebeu a menor pontuação. As avaliações mais críticas foram “interação e atuação multidisciplinar” e “recursos necessários para prestar assistência”. A melhor classificação foi atribuída ao item “planejamento da assistência de enfermagem”. Conclusão: o instrumento mostrou-se relevante estratégia para identificação dos fatores críticos que impactam a produção do cuidado de enfermagem num modelo multicausal.
Referências
Batbaatar, E., Dorjdagva, J., Luvsannyam, A., Savino, M. M. & Amenta, P. (2017). Determinants of patient satisfaction: a systematic review. Perspectives in Public Health., (2):89-101. https://doi.org/10.1177/1757913916634136.
Benedet, A. S., Gelbcke, F. L., Amante, L. N., Padilha, M. I. S. & Pires, D. P. (2016). Nursing process: systematization of the nursing care instrument in the perception of nurses. Revista de Pesquisa Cuidado Fundamental Online, 8(3):4780-8. http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2016.v8i3.4780-4788.
Boaventura, A. P., Santos, P. A. & Duran, E. C. M. (2017). Conocimiento teórico-práctico del Enfermero del Proceso de Enfermería y Sistematización de Enfermería. Enfermería Global, 16(2):182-216. https://doi.org/10.6018/eglobal.16.2.247911.
Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466 de 12 de dezembro de 2012. Trata de pesquisas em seres humanos e atualiza a resolução 196. [Internet]. 2012. Disponível: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 510 de 07 de abril 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. [Internet]. 2016. Disponível em: http://bit.ly/2fmnKeD
Brasil. Ministério da Saúde. Resolução n. 7 de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. [Internet]. 2010. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html
Chotolli, M. R., Cucolo, D. F. & Perroca, M.G . (2018). Assessment of the product of nursing care in specialized hospitals. Revista Brasileira de Enfermagem, 71(Suppl 6):2675-81. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0354.
Cucolo, D .F. & Perroca, M. G. (2015). Fatores intervenientes na produção do cuidado em enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem, 28(2):120-4. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201500021.
Cucolo, D. F. & Perroca, M. G. (2015). Instrument to assess the nursing care product: development and content validation. Revista Latino Americana de Enfermagem, 23(4):642-50. http://dx.doi.org/10.1590/0104-1169.0448.2599.
Cucolo, D. F. & Perroca, M. G. (2017). Assessment of the nursing care product (APROCENF): a reliability and construct validity study. Revista Latino Americana de Enfermagem, (25):2860. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1495.2860
Cunha, L. S., Souza, N. V. D .O., Gonçalves, F. G. A., Santos, D. M., Ribeiro, L. V. & Pires, A. S. (2016). Hospital nursing: the dialectics of adapting and improvising in practice. Revista de Enfermagem da UERJ. 24(5):e18835. http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2016.18835.
Dutra, C .K .R., Salles, B. G. & Guirardello, E. B. (2019). Situations and reasons for missed nursing care in medical and surgical clinic units. Revista Escola de Enfermagem da USP, 53:e03470. http://dx.doi.org/10.1590/s1980-220x2017050203470.
Gasparino, R. C., Ferreira, T. D. M., Carvalho, K. M. A., Rodrigues, E. S. A., Tondo, J. C. A. & Silva, V. A. (2019). Evaluation of the professional practice environment of nursing in health institutions. Acta Paulista de Enfermagem, 32(4):449-55. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201900061.
Hustoft, M., Biringer, E., Gjesdal, S., Aβmus, J. & Hetlevik, Ø. (2018). Relational coordination in interprofessional teams and its effect on patient-reported benefit and continuity of care: a prospective cohort study from rehabilitation centres in Western Norway. BMC Health Service Research, 18(719). https://doi.org/10.1186/s12913-018-3536-5.
Marshall, A .P., Tobiano, G., Murphy, N., Comadira, G., Willis, N., Gardiner, T., et al. (2019) Handover from operating theatre to the intensive care unit: A quality improvement study. Australian Critical Care, 32:229–36. https://doi.org/10.1016/j.aucc.2018.03.009.
Ministério da Saúde (BR). Resolução n. 7 de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html
Mororó, D. D. S., Enders, B. C., Lira, A. L. B. C., Silva, C. M. B. & Menezes, R. M .P. (2017). Concept analysis of nursing care management in the hospital context. Acta Paulista de Enfermagem, 30(3):323-32. http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201700043.
Pias, C., Mascolo, N. P., Rebelo-Silva, E. R., Linch, G. F. C. & Nogueira, S. E. (2015). Complexidade da assistência em unidade de terapia intensiva: subsídios para dimensionamento de pessoal de enfermagem. Cogitare Enfermagem, 20(3):533-9. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v20i3.41083.
Salviano, M. E. M., Nascimento, P. D. F. S, Paula, M, A., Vieira, C. S., Frison, S. S., Maia, M. A., Souza, K. V. & Borges, E. L. (2016). Epistemology of nursing care: a reflection on its foundations. Revista Brasileira de Enfermagem, 69(6):1240-5. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0331.
Santos, L. C., Andrade, J. & Spiri, W. C. (2019). Dimensioning of nursing professionals: implications for the work process in the family health strategy. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 23(3):e20180348. http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2018-0348.
Sassaki, R. L. & Perroca, M G. (2017). Interruptions and their effects on the dynamics of the nursing work. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38(2):e67284. http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2017.02.67284.
Tobiano, G., Ting, C., Ryan, C., Jenkinson, K., Scott, L. & Marshall, A.P. (2020). Front-line nurses' perceptions of intra-hospital handover. Journal of Clinical Nursing. https://doi.org/10.1111/jocn.15214
Tres, D. P., Oliveira, J. L .C., Vituri, D. W., Alves, S. R., Rigo, D. F. H. & Nicola, A. L. (2016). Quality of care and patient safety: assessment based on indicators. Cogitare Enfermagem, 21(01). http://dx.doi.org/10.5380/ce.v21i5.44938.
Vituri, D. W. & Évora, Y. D. M. (2015). Total Quality Management and hospital nursing: an integrative literature review. Revista Brasileira de Enfermagem, 68(5):660-7. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2015680525i.
Von Elm E, Altman D G, Egger M, Pocock S J, Gøtzsche P C, & Vandenbroucke J P; (2008). STROBE Initiative. The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement: guidelines for reporting observational studies. J Clin Epidemiol. 2008;61(4):344-9. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jclinepi.2007.11.008
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Patrick Schneider; Mariana Sbeghen Menegatti; Patricia Aroni; Mariana Angela Rossaneis; Maria do Carmo Fernandez Lourenço Haddad; Tatiana da Silva Melo Malaquias; Larissa Gutierrez de Carvalho Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.