Prevalência de casos e de óbitos por Covid-19 no território brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.39188Palavras-chave:
Covid-19; Prevalência; SARS-CoV-2.Resumo
A Covid-19 trouxe impactos significativos no Brasil, causando mortes e deixando sequelas em todos os estados. Mediante ao caso, esse estudo se propôs a analisar a prevalência de casos e de óbitos por Covid-19 no território brasileiro. Trata-se de um estudo ecológico, de abordagem quantitativa e de caráter observacional. A pesquisa desenvolveu-se através do Painel Coronavírus, plataforma digital alimentada pelo Governo Federal. Foram utilizados os dados presentes no banco de dados, sendo obtidos número de casos e de óbitos nas localidades Brasil, Nordeste e Ceará, além das cidades de Crato, de Juazeiro do Norte e de Barbalha. Calculou-se a taxa de incidência e a taxa de mortalidade para as localidades citadas. Foram coletados também o número de hospitalizações por SDRA. Os resultados mostraram a taxa de mortalidade por Covid-19 da cidade de Barbalha mais elevada do que a taxa de mortalidade do Ceará e do Brasil. Ainda, na semana epidemiológica 2 à semana 10 de 2022, houve um aumento do número absoluto de casos e de óbitos no território nacional. Observou-se que as hospitalizações por SRAG no território nacional acometeram mais os indivíduos de 50 a 59 anos. Destaca-se que no Ceará houve o equivalente a 20,42% das hospitalizações por SRAG encontradas na região Nordeste. O presente estudo se faz importante no levantamento de dados de casos e de óbitos, correlacionando-os aos aspectos sociais, territoriais e biológicos, sendo necessário que novas produções e investigações sejam realizadas acerca do assunto.
Referências
Aiyegbusi, O. L., Hughes, S. E., Turner, G., Rivera, S. C., et al. (2021). Symptoms, complications and management of long COVID: a review. Jornal da Sociedade Real de Medicina. 114(9): 428-442.
Brasil. Instituto Butantan. (2021a). Entenda o Projeto S: da idealização à ação e porque Serrana foi escolhida. https://butantan.gov.br/noticias/entenda-o-projeto-s-da-idealizacao-a-acao-e-por-que-serrana-foi-escolhida.
Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Diretoria de Pesquisas – DPE – Coordenação de População e Indicativo Sociais – COPIS. (2021b). Estimativas da população residente no Brasil e unidades da Federação com data de referência em 1° de julho de 2021. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=resultados.
Brasil. Instituto Butantan. (2022a). Relatório da 12° fase do inquérito domiciliar em Serrana. Incidência de SARS-COV-2. São Paulo: Comunicação Butantan.
Brasil. Ministério da Saúde. (2020a). Boletim epidemiológico no. 5. Secretaria de Vigilância em Saúde. https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/ marco/21/2020-03-13-Boletim-Epidemiologico-05.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. (2020b). Novo Coronavírus (Covid-19): informações básicas. Biblioteca Virtual em Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/novo-coronavirus-covid-19-informacoes-basicas/.
Brasil. Ministério da Saúde. (2022b). Painel Coronavírus. https://covid.saude.gov.br/.
Brasil. Ministério da Saúde. (2021c). Política Nacional de Vigilância em Saúde. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/p/politica-nacional-de-vigilancia-em-saude-1
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. (2022d). Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. 2ed. Brasília: Ministério da Saúde
Brasil. Sistema de Informação de Agravos de Notificação. (2022c). Calendário epidemiológico 2022. http://portalsinan.saude.gov.br/calendario-epidemiologico.
Goertz, Y. M. J. et al. (2020). Sintomas persistentes 3 meses após uma infecção por SARS-CoV-2: a síndrome pós-COVID-19. ERJ Open Res, 425-450.
Grasselli, G., Pesenti, A., Cecconi, M., (2020). Utilização de cuidados intensivos para o surto de COVID-19 na Lombardia, Itália: experiência inicial e previsão durante uma resposta de emergência. JAMA-Jornal da Associação Médica Americana, 128-145.
Huang, C., Wang, Y., Li, X., Ren, L., Zhao, J., Hu, Y. et al. (2020). Clinical features of patients infected with 2019 novel coronavirus in Wuhan, China. Lancet. 395(10223):497-506.
Medronho, R.A., Bloch, K.V., Luiz, R.R. & Werneck, G.L. (2009). Epidemiologia (2a ed). Ed. Atheneu.
Moura, R., Delgado, P., Costa, M. A. (2013). Movimento Pendular e políticas públicas: algumas possibilidades inspiradas numa tipologia dos municípios brasileiros (Vol. 3). In: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Editores Boueri, Rogério; Costa, Marco Aurelio. Brasil em desenvolvimento 2013 – Estado, planejamento e políticas públicas.
Organização Pan-Americana de Saúde. (2020). Diretrizes laboratoriais para detecção e diagnóstico de infecção pelo vírus da COVID-19. https://iris.paho.org/handle/10665.2/52523.
Ribeiro, L. C., Bernardes, A. T. (2020). Nota técnica - atualização da estimativa de subnotificação em casos de hospitalização por Síndrome Respiratória Aguda e confirmados por infecção por Covid-19 no Brasil e estimativa para Minas Gerais. Belo Horizonte: Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Universidade Federal de Minas Gerais.
Strabelli, T. M. V., Uip, D. E. (2020). COVID-19 e o Coração. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 114, 598-600.
Spellberg, B. et al.(2020). Prevalência na comunidade de SARS-CoV-2 entre pacientes com doenças semelhantes à gripe que se apresentam a um centro médico de Los Angeles em março de 2020. JAMA, 323,19.
Sykes, D. et al. (2021). Pós - COVID - 19 carga de sintomas: O que é Long - COVID e como devemos gerenciá-lo? Springer Nature, 119, 113.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Letícia Lucena Pereira Ferreira; Shirley Feitosa Ribeiro; José Jerlanderson Figueiredo Alves; Thalita Leite Oliveira; Maria Letícia Monteiro Romão; Antonio José dos Santos Camurça; Francisca Alana de Lima Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.