Produtividade da nogueira pecã na região de Anta Gorda no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.39574Palavras-chave:
Carya illinoinensis; Pecanicultura; Noz-pecã.Resumo
O Sul do Brasil tem a maior área cultivada de nogueira pecã (Carya illinoinensis), nos últimos anos, a cultura apresentou um considerável potencial para expansão de plantio, aumento do consumo atrelado aos benefícios à saúde, além do retorno financeiro. Este trabalho objetivou estudar a produtividade da pecaneira, na região sul do Brasil, ao longo de seis anos de produção com diferentes variedades, Barton, Pitol 1, Cenci, Pitol 2 e Imperial, plantadas sob pé franco, com o espaçamento de 10 x 10 metros. A fim de correlacionar estas variedades com os fatores edafoclimáticos da região de Anta Gorda no Rio Grande do Sul. O delineamento experimental a campo foi em blocos completamente casualizados, com dez repetições, em esquema bifatorial. O fator A composto pelas cinco variedades de nogueira pecã (Barton, Pitol 1, Cenci, Pitol 2 e Imperial) e o fator B composto pelos seis períodos (2012, 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017). Barton apresentou destaque em cinco safras, contrastando às variedades Pitol 1, Cenci, Pitol 2 e Imperial e dentro de cada safra, com uma produtividade média geral de 24,90 Kg planta-1, destacando-se na sexta safra com produtividade estimada de 4.185 Kg ha-1. Na sequência, merecem destaque as variedades Cenci e Pitol 2, com valores médios das safras de 13,12 e 11,8 Kg planta-1, respectivamente, valores bem superiores as demais. Com este estudo observou-se que a Barton, Cenci e Pitol 2 mantiveram seus índices de produtividade nas condições edafoclimáticas de Anta Gorda no Rio Grande do Sul, Brasil.
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