Qualidade do leite cru refrigerado produzido na microrregião de Pires do Rio, Goiás, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3958Palavras-chave:
Gordura; Lactose; Proteína; Qualidade do leite.Resumo
O presente estudo teve por finalidade analisar os índices de contagem de células somáticas (CCS), contagem bacteriana total (CBT), teor de gordura, proteína, lactose, extrato seco total (EST) e extrato seco desengordurado (ESD) do leite produzido na microrregião de Pires do Rio – Goiás, Brasil, levando em consideração os parâmetros descritos na Instrução Normativa número 76, de 26 de novembro de 2018. Foram coletadas amostras de leite de 86 propriedades com diferentes tipos de ordenha, as quais foram analisadas pelo Laboratório de Qualidade do Leite do Centro de Pesquisa em Alimentos da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás, na cidade de Goiânia. Os dados foram submetidos ao teste não paramétrico de Kruskal-Wallis para comparação dos valores medianos, sendo adotado o nível de significância de 5%. Das propriedades analisadas, 26 possuem ordenha manual e 60 ordenha mecanizada, notou-se todos os parâmetros em concordância aos limites mínimos e máximos definidos ela IN 76/2018, sendo os valores médios de CCS e CBT, 356,441x 10³ células por mL-1 e 60,047 x10³ unidades formadoras de colônia por mL-1, respectivamente. Dos parâmetros analisados foi possível notar que o leite proveniente da ordenha mecânica apresentou níveis de CCS superiores aos das amostras provenientes de ordenha manual, além da discordância em relação a valores de proteína e lactose entre os diferentes tipos de ordenha. Assim, o leite produzido na microrregião de Pires do Rio – Goiás, extraído por ordenha mecânica e manual encontra-se em acordo com os dos padrões estabelecidos pela IN 76/2018.
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