Suplemento de 1,25-dihidroxicolecalciferol e redução de cálcio e fósforo disponível para frangos de corte fêmeas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3975Palavras-chave:
Desempenho; Nutrição avícola; Rendimento de carcaça; Vitamina D.Resumo
A indústria avícola tem buscado programas nutricionais eficazes a fim de se obter o suprimento exato de nutrientes aos animais, reduzir os custos e minimizar os impactos ambientais advindos de excretas da produção animal. Dentre tais nutrientes, têm-se as vitaminas e os minerais, essenciais para o desenvolvimento animal, uma vez que participam em inúmeros processos fisiológicos. Objetivou-se avaliar o desempenho e o rendimento de carcaça e de cortes nobres de frangos de corte fêmeas alimentados com rações suplementadas com 1,25-dihidroxicolecalciferol (1,25(OH)2D3) e níveis reduzidos de cálcio (Ca) e fósforo disponível (Pdisp). Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados, com seis tratamentos (0,0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 µg de vitamina D3 ativa/kg de ração), e seis repetições com 17 aves cada (n=612). A vitamina D3 ativa estudada (1,25(OH)2D3-glicosídeo) foi de origem vegetal, advinda da Solanum glaucophyllum. No uso suplementar até 5 µg 1,25(OH)2D3/kg de ração associado aos níveis subótimos de Ca e Pdisp verificou-se decréscimo linear no consumo de ração (p<0,05), melhoria da conversão alimentar (p<0,05) e resultados satisfatórios de rendimentos de carcaça e de cortes nobres comerciais (peito e coxa + sobrecoxa) de frangos de corte fêmeas aos 42 dias de idade.
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