Comparação entre os testes imunocromatográfico e reação em cadeia pela polimerase para diagnóstico de FIV e FeLV
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4039Palavras-chave:
Gatos; Imunocromatografia; Imunodeficiência viral felina; Leucemia viral felina; PCR.Resumo
Os retrovírus responsáveis pela Imunodeficiência felina e Leucemia felina estão dispersos por todo o mundo, acometendo uma grande quantidade de animais. Essas doenças são de caráter vitalício e se manifestam quando o gato está imunossuprimido, trazendo inúmeras consequências a saúde destes. O diagnóstico correto e precoce auxilia no manejo, tanto dos animais infectados, quanto dos não infectados, no intuito de prolongar a vida desses felinos com qualidade. O presente trabalho tem como objetivo comparar dois diferentes testes para diagnóstico dessas enfermidades, a fim de discutir o motivo da discrepância entre os resultados, demonstrando os pontos positivos e negativos, e auxiliar o clínico na escolha do melhor método a ser usado em cada situação. Foram realizados os testes imunocromatográfico e por PCR em 66 animais residentes no município de Mineiros, Goiás, Brasil. Dentre esses, oito animais foram positivos para o teste imunocromatográfico, e cinco para o teste de PCR com diagnóstico positivo para FIV. Para FeLV, houve apenas um felino positivo para o ensaio imunocromatográfico e 38 positivos para o teste de PCR. Com esse resultado, a conclusão é que ambos os testes possuem suas limitações e deve-se considerar a patogenia do agente na escolha do melhor teste a ser realizado ou associá-los.
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