Pacientes neonatais e pediátricos terminais com más formações congênitas do aparelho circulatório: levantamento da letalidade no Brasil e revisão integrativa dos cuidados paliativos na UTI
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i3.40588Palavras-chave:
Cuidados Paliativos; Cardiopatias Congênitas; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica.Resumo
Os cuidados paliativos instigam a discussão bioética e técnica da assistência intensiva em cardiologia pediátrica. O objetivo do estudo foi traçar panorama sobre pacientes neonatais e pediátricos com más formações congênitas do aparelho circulatório, avaliando indicadores de letalidade no Brasil e cuidados paliativos na UTI. Estudo epidemiológico usando a base do Datasus levantou taxa de letalidade hospitalar geral ou por más formações congênitas do aparelho circulatório na faixa etária menor que 1 ano ou entre 1 a 4 anos. Revisão integrativa pela base PubMed recuperou publicações temáticas originais entre 2017 e 2022, adotando percurso metodológico do PRISMA e JBI e nível de evidência 1B de Oxford ou alto de GRADE. Apesar da queda decenal das taxas de letalidade hospitalar por más formações congênitas do aparelho circulatório, a faixa de 1 ano persiste como mais crítica de atenção do que entre 1 a 4 anos, revelando assimetrias regionais no contexto nacional. Estudos multicêntricos randomizados sobre síndrome da hipoplasia do coração esquerdo em crianças com paliação do estágio 1 a 2 foram mais frequentes, com grande heterogeneidade de intervenções e resultados clínicos aplicados à cardiopediatria. A carência de experiências em neonatos críticos e cuidados paliativos centrados na família suscitam futuros estudos.
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