Fitoenergética: um paradigma holístico na saúde dos idosos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.40639

Palavras-chave:

Medicina complementar; Idosos; Fitoenergética; Fitoterapia.

Resumo

A Medicina Tradicional e Complementar vem há décadas sendo estimulada pela Organização Mundial da Saúde nos seus países membros com o interesse coletivo de estimular práticas de saúde que possam ir além das convencionais já existentes. No Brasil as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, (PICS) são amplamente reconhecidas e servem como tratamentos aliados aos de medicinas convencionais em um sistema biomédico predominante. Com carências de recursos, dificuldades de acesso aos serviços de saúde e o aumento do envelhecimento populacional as terapias integrativas como a Fitoenergética e a Fitoterapia precisam ser consideradas. A Fitoenergética é um sistema natural de cura que utiliza o poder energético das plantas para o equilíbrio do corpo na manutenção da saúde. O Estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Federal de Santa Maria/RS teve como objetivo realizar um aprofundamento teórico sobre a técnica Fitoenergética, a partir do seu idealizador Bruno Gimenes e refletir acerca da importância de aliar às práticas integrativas e complementares na atenção à saúde dos idosos. Em conclusão faz-se necessário maiores estudos do uso das plantas e um aprofundamento das percepções dos tratamentos aos idosos com discussão de resultados relevantes para a Gerontologia.

Biografia do Autor

Carla Simone Palmeira Marques, Universidade Federal de Santa Maria

A Medicina Tradicional e Complementar vem há décadas sendo estimulada pela Organização Mundial da Saúde nos seus países membros com o interesse coletivo de estimular práticas de saúde que possam ir além das convencionais já existentes. No Brasil as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, (PICS) são amplamente reconhecidas e servem como tratamentos aliados aos de medicinas convencionais em um sistema biomédico predominante. Com carências de recursos, dificuldades de acesso aos serviços de saúde e o envelhecimento populacional as terapias integrativas como a Fitoenergética e a Fitoterapia precisam ser consideradas. A Fitoenergética é um sistema natural de cura que utiliza o poder energético das plantas para o equilíbrio do corpo na manutenção da saúde. O Estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Federal de Santa Maria/RS teve como objetivo realizar um aprofundamento teórico sobre a técnica Fitoenergética, a partir do seu idealizador Bruno Gimenes e refletir a cerca da importância de aliar às práticas integrativas e complementares na atenção à saúde dos idosos. Em conclusão faz- se necessário maiores estudos do uso das plantas e um aprofundamento das percepções dos tratamentos aos idosos com discussão de resultados relevantes para a Gerontologia.

Palavras-chave: Medicina Complementar; Idosos; Fitoenergética; Fitoterapia.

Referências

Anvisa. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2014). RDC no 26, de 13 de maio de 2014. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. Ministério da Saúde.

Anvisa. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2016). RDC no 84, de 17 de junho de 2016. Aprova o Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira e dá outras providências. Ministério da Saúde.

Anvisa. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (2019). RDC no 298, de 12 de agosto de 2019. Aprova a Farmacopeia Brasileira, 6ª edição. Ministério da Saúde.

Azevedo, C., Moura, C. C., Corrêa, H. P., Assis, B. B., Mata, L. R. F., & Chianca, T. C. M. (2021). Auriculotherapy in adults and elderly people with lower urinary tract symptoms: an integrative review. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 55, e03707. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2020000503707

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo (Tradução: Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro). Edições 70.

Bioeletrografia. (2021). O que é Bioeletrografia? https://bioeletrografia.wordpress.com/o-que-e-bioeletrografia/

Brasil. (2006). Portaria no 971/GM, de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Ministério da Saúde. http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/portaria971_03_05_06.pdf

Brasil. (2008). Portaria interministerial no 2.960, de 9 de dezembro de 2008. Aprova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/pri2960_09_12_2008.html

Brasil. (2015). Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso (2a ed.). Ministério da Saúde.

Brasil. (2017). Portaria no 849, de 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0849_28_03_2017.html

Brasil. (2018a). Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Glossário Temático ministério da saúde Secretaria-Executiva Secretaria de Atenção à Saúde Tradução dos Termos para Espanhol-Inglês Projeto de Terminologia da Saúde. Ministério da Saúde.

Brasil. (2018b). Conhecendo as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde: Bioenergética (1a ed.). Ministério da Saúde, Secretaria de atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica.

Brasil. (2018c). Portaria n° 702, de 21 de março de 2018. Altera a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir novas práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares - PNPIC. Ministério da Saúde. https://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/7526450/do1-2018-03-22-portaria-n-702-de-21-de-marco-de-2018-7526446

Brasil. (2018d). Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde - APPMS. Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia.

Brasil. (2021a). Cadastro nacional de estabelecimentos de saúde. Ministério da Saúde. http://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Ind_Especialidades.

asp?VEstado=00&VMun=00&VComp=00&VTerc=00&VServico=134&VClassificacao=003

Brasil. (2021b). Classificação Brasileira de Ocupações. Ministério do Trabalho. http://cbo.maisemprego.mte.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/

ResultadoOcupacaoMovimentacao.jsf

Brasil. (2022a). Cadastro nacional de estabelecimentos de saúde. Ministério da Saúde. http://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Ind_Atend_

Listar.asp?VSelecionado=|00|00|43|00

Camarano, A. A. (2022). Os idosos brasileiros: muito além dos 60? Fundação Oswaldo Cruz.

Conselho de Terapia Holística. (2021a). Conselho de Terapia Holística. CRT. https://crt.org.br/

Conselho de Terapia Holística. (2021b). Glossário. CRT. https://crt.org.br/servicos/glossario/

Conselho Nacional de Saúde. (2012). Resolução no 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos e revoga as Resoluções CNS nos. 196/96, 303/2000 e 404/2008.

Conselho Nacional de Saúde. (2016). Resolução no 510, de 07 de abril de 2016. Regulamenta pesquisas na área de Ciências Humanas e Sociais.

Contatore, O. A., Tesser, C. D., & Barros, N. F. (2018). Medicina chinesa/acupuntura: apontamentos históricos sobre a colonização de um saber. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 25(3), 841-858.

Cordeiro, A. M., Oliveira, G. M., Renteria, J. M., Guimarães, C. A., & GERSRio. Revisão sistemática: Uma revisão narrativa. Rev Col Bras Cir. [periódico na Internet] 2007; 34(6). http:// www.scielo.br/rcbc

Costa, J. A. M. (2011). Bioeletrografia/ Efeito Kirlian. https://bioeletrografia.wordpress.com/2011/04/09/bioeletrografia-efeito-kirlian-2/

Cruz, P. L. B., & Sampaio, S. F. (2016). As práticas terapêuticas não convencionais nos serviços de saúde: revisão integrativa. Rev. APS, 19(3), 483-494.

Freitag, V. L., Dalmolin, I. S., Badke, M. R., & Andrade, A. (2014). Benefícios do reiki em população idosa com dor crônica. Texto Contexto Enferm, 23(4), 1032-1040.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4a ed.). Atlas.

Gimenes, B. J. (2019). Fitoenergética: a energia das plantas no equilibrio da alma (10a ed.).

Gimenes, B. J. (2020). Fitoenergética: a energia das plantas no equilibrio da alma. (Edição comemorativa 15 anos).

Jardim, V. C. F. S., Vasconcelos, E. M. R., Vasconcelos, C. M. R., Alves, F. A. P., Rocha, K. A. A., & Medeiros, E. G. M. S. (2020). Contribuições da arteterapia para promoção da saúde e qualidade de vida da pessoa idosa. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 23(4), e20017.

Luz da Serra. (2021). Luz da Serra. https://www.luzdaserra.com.br/

Marins, A. M. F., & Irmão, D. A. P. (2016). Atenção domiciliar ao idoso com demência: uma revisão narrativa da literatura. Revista Kairós Gerontologia,19(4),155-172. ISSNe 2176-901X. São Paulo (SP), Brasil: FACHS/NEPE/PEPGG/PUC-SP

Marques, P. P., Francisco, P. M. S. B., Bacurau, A. G. M., Rodrigues, P. S., Malta, D. C., & Barros, N. F. (2020). Uso de Práticas Integrativas e Complementares por idosos: Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Saúde em Debate, 44(126), 845-856.

Medeiros, A. G. A. P., & Hartmann, J. A. S., Jr. (2019). Terapia de aceitação e compromisso em idosos: revisão sistemática. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 15(2), 112-119.

Miller, J. P. (2015). O livro dos chakras, da energia e dos corpos sutis: uma nova visão das tradições antigas e modernas sobre os nossos centros de energia. Pensamento.

Minayo, M. C. S. (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (14a ed.).

Moraes, P., & Boccolini, C. (2020). Prevalence of complementary and alternative medicine (CAM) use in Brazil. BMC Complementary Medicine and Therapies, 20(1), 51.

Moura, S. G., Filha, M. O. F., Moreira, M. A. S. P., Simpson, C. A., Tura, L. F. R., & Silva, A. O. (2017). Representações sociais sobre terapia comunitária integrativa construídas por idosos. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38(2), e55067.

Nardes, E. C., & Pasa, M. C. (2021). Etnoconhecimento e plantas fitoenergéticas em Mato Grosso. Biodiversidade, 20(2), 144-160.

Organização Pan-Americana da Saúde; Organização Mundial da Saúde. (2021). Medicinas tradicionais, complementares e integrativas. https://www.paho.org/pt/topicos/medicinas-tradicionais-complementares-e-integrativas

Palomo, S. Z. (2019). Eficacia del masaje shiatsu en pacientes con sacrolumbalgia. Multimed, 23(3), 417-429. http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttex

Perissé, C., & Marli, M. (2019). Idosos indicam caminhos para uma melhor idade. IBGE, Revista Retratos.

Pinto, G. F., Oliveira, F. R. A., Nicácio, R. A. R., Mattos, M., Santos, D. A. S., Olinda, R. A., & Goulart, L. S. (2020). Uso de práticas integrativas e complementares por idosos. Saúde e Pesquisa, 13(2), 275-282.

Pisots' ka, L. A., Kul'kina, O. A., Abaiantseva, T. O., Shostak, L. V., & Babenko, V. V. (2010). Using Kirlian photography method for risk assessment of the thyroid gland pathology development in adults. Likars'ka Sprava, (5-6), 87-89.

Ribeiro, L. H. L. (2019). Análise dos programas de plantas medicinais e fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS) sob a perspectiva territorial. Ciência & Saúde Coletiva, 24(5), 1733-1742.

Ruela, L. O., Moura, C. C., Gradim, C. V. C., Stefanello, J., Iunes, D. H., & Prado, R. R. (2019). Implementação, acesso e uso das práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde: revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 24(11), 4239-4250.

Sampaio, C. (2012). Healing e desenvolvimento humano. Anais do 17º Encontro Paranaense e 12º Congresso Brasileiro de Psicoterapias Corporais. Centro Reichiano. www.centroreichiano.com.br/artigos

Santos, M. S., Amarello, M. M., Vigeta, S. M. G., Horta, A. L. M., Tanaka, L. H., & Souza, K. M. J. (2018). Práticas integrativas e complementares: Avanços e desafios para a promoção da saúde de idosos. Revista Mineira de Enfermagem, 22, e1125. https://doi.org/10.5935/1415-2762.20180048

Souza, E. M., Silva, D. P. P., & Barros, A. S. (2021). Educação popular, promoção da saúde e envelhecimento ativo: uma revisão bibliográfica integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 26(4), 1355-1368.

Tesser, C. D., & Sousa, I. M. C. (2012). Atenção primária, atenção psicossocial, práticas integrativas e complementares e suas afinidades eletivas. Saúde e Sociedade, 21(2), 336-350.

Tomasi, A. V. R., Santos, S. M. A., & Valcarenghi, R. V. (2021). O envelhecimento ativo e a promoção da saúde. Revista de Enfermagem UFPE on line, 15(1), e245188.

World Health Organization. (2005). Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Organização Pan-Americana da Saúde,

World Health Organization. (2013). WHO Traditional Medicine Strategy 2014-2023.

World Health Organization. (2019). WHO global report on traditional and complementary medicine 2019.

Zhang, L., Chan, P., Liu, Z. M., Gasbarri, M., Lin, M. T., Chen, C. W., Hou, A. L., Chang, C. Y., Chen, Y. C., Chen, Y. S., Chan, W. P., & Leung, T. K. (2017). Evaluation of Reflexology by “BIOCERAMIC Resonance” Operation producing Weak Force Field during Simultaneous Acupoint Stimulation of Urinary Bladder Point on Subject’s Ear Resulting in Electric Current Change on Urinary Bladder reflex Point on Subject’s Hands, and Related New Research Finding. Acupuncture & Electro-Therapeutics Research, 41(3), 207-224.

Downloads

Publicado

30/03/2023

Como Citar

MARQUES, C. S. P. .; DUARTE, G. de O. . Fitoenergética: um paradigma holístico na saúde dos idosos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 4, p. e7612440639, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i4.40639. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40639. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde